O filho das colônias,
no inserido do ambiente urbano, sustenta sensato hábito. As conveniências, na
oferta de trabalho, induziram na migração campo-cidade. A brasa, na vida livre
das colônias, mantém-se ativa (nos costumes e ideias). O terreno, nas adjacências
da morada, conserva-se em feitios do interior. A horta, jardim e pomar, em diminutas
extensões, complementam sítio urbano. O detalhe, no capão de mato, liga-se ao criatório
de aves. Um lugar, em alevantado de madeira, incide no contínuo trato da fauna.
Os pássaros, nas mostras dos beija-flores, canários, chupins, joões-de-barro,
sabiás, tico-ticos, etc., convivem no aferrado ao ambiente. O trato, em milho,
ração e sobras (frutas), atraem bandos e uniões. A vista, no contexto da
apreciação da sombra e degustação do chimarrão, advém na curtição da agitação
animal. A vida colonial, no conjunto do asfalto e concreto, perpassa no estilo pessoal.
O pouco de uns, na atuação e concessão
(a natureza), concebe maravilha e multiplicação em vida.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: https://vivianevasconcelosblog.wordpress.com
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