A senhora, no ambiente
das colônias, criou-se na meninice e mocidade. As penúrias, em abjetos recursos
familiares, conduziram na absorção dos afazeres rurais. O sustento, na base dos
artigos coloniais, advinha da extração da terra (no suor do próprio rosto). A
migração campo-cidade, na mediana idade (consórcio), persistiu nas manhas
rurais (no ambiente social urbano). Os filhos, no convívio, careceram de assimilar
noções agrícolas. A sicrana, no espaço da horta, tratou de somar mudas/pés. O plantio,
em saladas e temperos, acrescia-se no suplemento das precisões. Os rebentos, no
inserido em apartamentos e condomínios, careciam de chão e interesse. A horta,
no jardim da casa, tornou-se “ensaio de artigos”. Os modelos, em alface, alho,
cebolinha, couve, gengibre, mamão, moranguinho, orégano, rúcula, salsa,
auferiam farta produção e orgânico cultivo. As sobras, no autoconsumo, sucediam
em brinde aos herdeiros. A agricultura,
no exemplo da jardinagem, externa prodígio e reserva.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: https://jornalagricola.wordpress.com
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