A cidadã, na bolsa furtada,
aprendeu atenção e lição. O assalto, no episódio e impune, adveio em contratempos.
A correria, no sumiço da documentação, causou nojo e raiva. Os bandidos, na visão
privada, afluem na “melhor ingestão da terra”. Os semelhantes, na transgressão,
acorrem em “praga social”. A senhora moça, nas perambulações, adota artifício.
O dinheiro, na módica quantia, “acaba carregado e enfiado no sutiã”. A
documentação, no exigido da identidade, coloca nalgum bolso. Os itens, no
celular e maquiagem, transportam na sacola de mercado. A ocasião, no malandro, aflui
na dificuldade. A insegurança, no instituído social, transtorna hábitos do convívio.
Os pacíficos veem-se enclausurados nas moradas e a bandidagem circula no estabanado
das vias. A sociedade, na atitude forte e impositiva do respeito, acha-se na cadência
da expectativa. A demanda, no pingo nos “is”, sobrevém na questão de tempo. A vadiagem, na direção, cai na agressão do
cidadão e falência do sistema.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://oqueetendencia.com/
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