Os usuários, no
transporte coletivo (urbano), acorriam no hábito. As falas, nas paradas de ônibus,
caíam nas ocasiões. Os próximos, no ritmo de espera (dos coletivos), acudiam de
trocar ciências. As amizades, entre vizinhos, granjeavam vulto. A prática, no escasso
tempo, desenhou mudança. O conforto, na técnica, mudou condutas. Os residentes,
em vilas, afluem na expressiva condução própria. Os usuários, na globalização, trocaram
praxes. O tempo, na espera, brota absorvido na conexão. As horas, no online (do
celular) ou fone de ouvido, caem no zelo. O bate-papo, em “pérola”, calha na supressão.
As pessoas, em lares ou vias, advêm no “feitio de autômatos”. A vida, em “ilhas
perdidas no oceano do sustento”, avoca ares sociais. A solidão, no “choro da
depressão e estresse”, cai no agravo das clínicas e ingestão de alívios. Os
casuais diálogos, entre pessoais, advêm em lamúrias e reclamos. A norma reina:
“Cada qual para si e Deus para todos”. Os
humanos, em entes sociais, requerem contatos e convívios.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://br.freepik.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário