O morador, junto às
cercanias do pátio, plantou diversas variedades de banana. Um colorido diverso,
ao concreto e pedras, arejou e umedeceu o ambiente!
O objetivo, com
abundância de espaço, consistia em abastecer as necessidades do consumo
familiar e embelezar o cenário. O sabor da autoprodução das frutas parecia
único!
A dificuldade consistia
nas esporádicas geadas de julho. Uma única noite bastava para ceifar todas na
baixada. Um ano inteiro necessário para efetuar a recuperação.
As plantas, como
culturas tropicais, não podiam simplesmente com o frio. Diversos “pés” (árvores)
encontravam-se com cachos praticamente maduros. Estes, com o rigor, viam-se perdidos
com a friagem.
O plantador, como
produtor, comentou o fato entre amigos e conhecidos na casa comercial. Algum colonial,
como paliativo, recomendou a colheita antecipada!
As frutas colhidas,
num passo subsequente, deveriam ser armazenadas numa caixa e cobertas com plástico.
O calor, em dias no seu interior, as faria maduras e saborosas!
O receituário, como
experiência, viu-se acatado com pleno êxito. Sábios mostram-se aqueles que
assimilam e praticam o ensinado!
O conhecimento empírico, através das décadas de carência,
ensinou a remediar dificuldades e males. Quaisquer problemas tem uma viável
solução (somente a morte revela-se sem saída). Os diversos assuntos e temas vêem-se
comentados e discutidos nos ambientes dos armazéns, bares e lancherias.
Guido Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.flickr.com/photos/oiliz/5693636912/
Nenhum comentário:
Postar um comentário