Uma anciã, nos dias
frios do inverno, mantém-se entocada na residência. Ela, das intempéries do
tempo, mantém-se aquecida e resguardada!
Esta, numa certa
hora, recebe a visita duma conhecida. A fulana bate a porta e vê a senhora
assentada na escura sala. Nada de acessas maiores luzes!
A pergunta
relaciona-se a causa desse ímpar procedimento. Uma realidade, com essa idade, mostrar-se-ia
desnecessária na modesta moradia!
A anciã, com uma
filosofia econômica poupadora, externou seu singelo parecer: “- Quero poupar luz!
Nada de conta salgada no final do mês!”
A senhora, com as
oito décadas de existência, não tinha maior necessidade desse procedimento.
Ela, nesta altura do campeonato, estaria poupando para quem? Aos filhos, netos,
noras e genros!
As condições
monetárias auferidas não tinham necessidade dessa economia. Os filhos
encontravam-se casados e estabilizados!
Um velho principio
econômico familiar ganhou espaço. Ela, desde tenra idade, aprendeu a economizar
e poupar! Jamais, em qualquer época e fartura, deve-se desperdiçar!
A fala dos antigos
consistia: “- Gastar o necessário somente ao bem estar! Nada de desperdiçar! O desperdício
de hoje, pode fazer falta no amanhã”.
O objetivo
mantinha-se em criar e constituir contínuas sobras! Uma realidade funcional
adequada em quaisquer condições e períodos! As economias passadas mostram-se a
razão da comodidade atual!
O indivíduo, educado na carestia, tem dificuldades de
desperdiçar. Certos comportamentos e ensinamentos, depois duma idade,
ostentam-se difíceis de reverter. Cada qual ostenta suas loucuras e manias!
Guido
Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.dcriativo.com
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