Um morador, pacato
colono das grotas, foi abençoado pela longa vida. Ele, afixado a terra dos
ancestrais, procurou viver a rotina de cada dia.
Ele, na magnitude da
casa, esposa e filhos, achegou-se as oito décadas da existência. Os anos, no
entender particular, transcorreram deveras rápido!
“Os olhos, aqueles
que a terra há de comer”, vislumbraram os muitos acontecimentos comunitários e
nacionais. A vida, com os anos, ensinou a simplicidade e tolerância!
O cidadão, no desfecho
da jornada, precisou fazer um desabafo ao jovem amigo. A queixa relacionou-se
aos relacionamentos!
O indivíduo, depois
de certo número de aniversários, “carece de gente da idade própria”. Aqueles,
como colegas da aula e juventude, com a experiência e vivência assemelhada!
Os parceiros pereceram
no ínterim da caminhada. Os jovens, filhos da época, possuem seus interesses e negócios.
Estes, para os velhos, fazem o descaso e indiferença!
Os familiares, a grosso
modo, sobram unicamente como companhias e parcerias às conversas. As diferenças
de filosofias, no modo de vida, originam rotineiras discussões!
Cada indivíduo possui suas dificuldades e problemas. A modéstia
parece abençoar a vida com muitos e longos dias! Felizes aqueles que nesta
loucura toda chegam à avançada idade!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.not1.com.br
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