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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A fixação de norte

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Os filhos, em ímpetos da mocidade, externaram excessos. A atitude, em família, caía na falta de ignóbeis atribuições. As alcunhas, em abjeto jargão, acorriam aprendidas do convívio colegial. Os progenitores, em circunstâncias, caíam em imputações deselegantes. O pai, em “fixação de norte”, desenhou limites. As pertenças, em convivência familiar, seriam suprimidas. As represálias, em insistências, proviriam nos “preceitos usuais da origem”. Uma tunda, em progredida idade, cairia no inadequado. Os provedores, em “cama e mesa”, calharam em inaceitáveis títulos. O criador, em possível idade, consertou ordem e respeito. O diálogo, em afinada aclaração e paciência, incidia no inicial modelo. Os escárnios, em brigas e intrigas, acabam em recíprocos insultos. As rédeas, em afrouxadas ou relegadas, tornam difícil restituição. Os limites, em afável convívio, vigoram vínculos. As colônias, em disciplina, careceram de cunhar bandoleiros e foragidos. “A pessoa, em pequeno, torce o pepino”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://magiaproibida.blogspot.com.br/

Os acanhados desvios

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O camarada, em feitio de boa gente, auferiu confiança e emprego. O prestativo senhor, em contratado de empregado, cairia na gerência. A tarefa, em “quebra galho”, acudia em múltiplos ofícios. O motorista, em entrega de materiais, ocorria na madeireira. O serviço, em bobeada e descontrole, dirigiu na célere e imediata execução. O servidor, em desonesto, marcava horas em excesso. As entregas, em alargados expedientes, regiam em desvios. Os materiais, em madeiras, foram desviados (ao próprio domínio). As construções, em abrigo e casa, foram restauradas. A obra, em auxílio paterno, ruía nas folgas. O patrão, em aclaração, levou tempo. O dano, em perda, fora amplo. A prova, em falta, conduziu no “deixa pra lá”. A demissão, em compensação, aspirou ulterior fatia. A firma, em descontrole, conduziu na quebra. As pessoas, em retidão, andam no baixo cômputo. O abonado, em múltiplos negócios, perpassa furtado (no velado). As acanhadas subtrações, em contíguo, acendem rompo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.br.all.biz/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A troca de vigia

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A família, em residente do interior, caía na ciência e destreza. O espaço, em morada no domínio, afluía na fecunda função. A criação, em galinhas caipiras, acendia na fácil e rápida ampliação. A abastança, em comida, desenvolvia ágil reprodução. O problema, em famoso criador, acorria em salientes sumiços. As unidades, em largadas livres, esvaeciam no adoidado. Os animais, em silvestres, acudiam na imputação da suspeita. Os cães, em cordiais e vigias, pintavam domados (no excessivo). A velha expressão: “Amigo de todos é amigo de ninguém”. A opção, em experiência, foi alterar guarda. Outro canino, em atiçado e treinada besta, assistiu-se largado no pátio. A ocasião, em falta proposital, conduziu na aclaração. O ladrão, em velho conhecido, ajuizou tratar-se dos iguais. O canídeo, em fuçador, deslumbrou ação e autoria. O malandro, em ameaça, conheceu homília. A próxima, em velada invasão, calharia no indigesto acolhimento. O ofício, em tapeador, incide igualmente em problemas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.portaldoscaes.com

As velhas origens

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O ilustre, em ente folclórico, achou associação (em avançada idade). A mutação, em campo-cidade, caiu na alegria e direção. A usual casa e linha, em proveitos, ficaram na espera. O sujeito, em asilado (no teto da consorte), parecia “acima da carne seca”. A amolação, em solidão, sepultou careza. Os amigos, em contratantes e sócios, surgiram esquecidos. A ideia, em rejeite, caía no fito (em anistiar débitos). As dívidas, em mal pagante, pareciam na cadência do “Seu Nunca”. O convívio, em dois anos, aprontou brusca rescisão. As poupanças, em guardas, tinham sido corroídas. A mulher, em pobre atirado, optou no descarte. A saída, em “uma mão na frente e outra atrás”, versou em retornar às origens. Os encanecidos amigos, em momento, foram procurados e requisitados. A área e casa, em legado familiar, foram salvação (em excluir outro sem teto das favelas). Os achegados, em ajuda, deram donativo e trabalho (ao recomeço). O chão e mansão, em espólio (no interior), advêm em amparo e segurança.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://mg.olx.com.br/

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A esdrúxula petição

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O senil, na qualidade de defunto, afluía em velório. O funeral, em concisa hora, incidiria no rumo (do último descanso). Os filhos, em meia dúzia, avolumaram-se em reunião (de acertados). O certo momento, em esdrúxula petição, decorreu em obra. Os componentes, em encerro (da porta da casa mortuária), solicitaram ocasião (em particular). A exótica conduta, em repelidas visitas, despertou indiscrição. A execução, em artifício, sobreveio no reservado. O procedimento, em inusitado, constou na extração. Um filho, em arranque (de resguardado alicate), exteriorizou ação. O finado, na extração (dos dentes de ouro), despontou deduzido. Os íntimos, em “violação do jazigo”, receavam caso. O metal, em riqueza familiar, calhou no negócio de esperto. O miserável, no desenlace, aflui no melhor repouso. O dinheiro, em jogo, externa conduta. Os humanos, em demanda grana, prestam-se ao insonhável e saque.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.historiadetudo.com/

O aguçado calculista

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O eleitor, em aguçado calculista, repetiu método. Os comícios, em bairros e linhas, foram visitados (no assíduo). As alianças, em instigada disputa (em pleito municipal), caíam em multíplices chances (de vitória). O vário material, em adesivos e bandeiras, foi guardado em ativo. O cuidado, em completo (das facções), foi esperar ocasião. A apuração, em votos, despontou triunfo do sicrano. As flâmulas, em vencedor, foram afixadas (no baque). O pátio, em colorido, plagiou acerto (em pleito). O costume, em prefeito e vice, consistiu em adular ganhador. As flâmulas, em punho, foram tomar direção (em local do festejo). O comício da vitória, em ideia (de comida e bebida liberada), acudiu na fantasia e frustração. O hábito, em “fazer média”, acorria em exteriorizar acerto (em preferência popular). O real votado, em comentos, via-se batido. Os próximos, em bastidor, fizeram chacota (em imprópria conduta). O tolo, em si próprio, engana-se nos modos. Os entes, em fracos de juízos, prestam-se ao ridículo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os constantes socorros

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A anciã, em “usual mão de vaca”, economizou a vida inteira. O dinheiro, em “endeusado”, despontou em massiva judiação e trabalho. Os benefícios, em aposentaria e pensão, avultaram expressiva poupança. A apreensão, em desdita na velhice, demanda reservas. O leite, em produção na propriedade, cobre precisões da casa. O genro, em negócios improdutivos, contraiu apinhado de maquinário. O imprudente, em abusos dos juros, afundou nos financiamentos. A filha, em “mando do enxerto”, convive em fiéis exigências. As cotas, em créditos, devem cobertura (em determinada data). A infeliz, em ”economista nata”, confere-se pagadora (e roubada). As solicitações, em “constantes socorros”, debilitaram poupança. A compra, em auto, acorre na precisão. A idosa, em causais passeios, caminha na insolação. Os patrocinados, em equivalência, somem das obrigações. A achegada, em virada de mês, cerca muito afável.  Alguns, em má gerência, sacrificam modestos e terceiros (em exigências).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/