O eleitor, em aguçado
calculista, repetiu método. Os comícios, em bairros e linhas, foram visitados (no
assíduo). As alianças, em instigada disputa (em pleito municipal), caíam em
multíplices chances (de vitória). O vário material, em adesivos e bandeiras,
foi guardado em ativo. O cuidado, em completo (das facções), foi esperar ocasião.
A apuração, em votos, despontou triunfo do sicrano. As flâmulas, em vencedor, foram
afixadas (no baque). O pátio, em colorido, plagiou acerto (em pleito). O
costume, em prefeito e vice, consistiu em adular ganhador. As flâmulas, em
punho, foram tomar direção (em local do festejo). O comício da vitória, em ideia
(de comida e bebida liberada), acudiu na fantasia e frustração. O hábito, em
“fazer média”, acorria em exteriorizar acerto (em preferência popular). O real
votado, em comentos, via-se batido. Os próximos, em bastidor, fizeram chacota
(em imprópria conduta). O tolo, em si próprio, engana-se nos modos. Os entes, em fracos de juízos, prestam-se
ao ridículo.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://br.freepik.com/
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