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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A deprimida visão

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O expectador, nas andanças (urbanas), convive na diferença de cenários e visões. As aberrações, na “selva do asfalto e concreto”, alternam-se na miséria e riqueza. Os prédios, em casas e comércios, confundem-se nas paisagens. As improvisações, em “cidades dormitórios”, sobrepujam nas periferias. Os condomínios, em esparsos, governam nos abastados. Os andares, em segurança, amparam remediados... As vilas, em instalação de favelas, coexistem nas adjacências de rodovias. A migração, em estirpes, segue ativa e difícil. Distintos, em longo tempo (no alojado), residem em “empilhadas moradas”. Os cubículos, em “casas do governo”, convergem em humanizar aberrações. A população, em milhões, embola-se na sobrevivência. A convulsão, em época de alquebrados cofres (públicos), consiste em subsistir no dia/semana/mês. O aparente caos, no epílogo, nutre funcional mercado e reserva (em mão de obra). A miséria, em excedidas multidões, converge em multíplices semblantes e situações.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.primeiramaomt.com.br/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O afamado lunático

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O agricultor, no conjunto da multiplicidade agrícola, ostenta-se abençoado e celebrado. Os frutos, em produções, acorrem em atributos e surpresas. A fartura, em crescidos artigos, advém no decurso das searas. Os amigos e vizinhos, no corriqueiro, perguntam-se de tamanha doação e noção. O segredo, na ativa efetuação, procede nas adequações (das lunações). O calendário agrícola, no usual (dos afazeres), coloca-se no benigno dos dias. O lavrador, no interior do domínio e linha, adota firmemente padrão (da passagem da Lua pelos doze signos zodiacais). A energia, na suposição, confirmou-se no ciclo das gerações e tempos. As tarefas, no unido das criações e plantações, caem na efetivação (no constado da indicação). A alegoria, na compreensão, assemelha-se na condução. “O cerro abaixo acode no fácil e o morro acima no difícil da quilometragem”. A seiva, no contexto da circulação, define os efeitos (nas plantas). Cada serviço acorre nos segredos e todo louco advém em suas manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://kids.pplware.sapo.pt/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O exótico cultivo

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O proprietário, na cobertura do edifício (de diversos andares), inovou no encanto e engenho. O prédio, no “minado dos tetos”, contrasta no cenário urbano. O espaço, na área da cobertura, contemplou exótico cultivo. O recinto, na elevada altura e perímetro de metros, brotou em meio às adversidades (das intempéries). O local, na introdução de areia, contraiu aparências de espesso deserto. O chão, no vigor do pó, abafa e reflete insolação. O plantio de cactos, no encravado urbano, cai em múltiplas variedades. As plantas, em climas inóspitos (áridos ou frios), convivem na exuberância e rigidez. A paisagem, em clima subtropical, sucede na singular flora. O florido, no corriqueiro, nutre borboletas e morcegos. Alguma caixa, em abelha, poderia completar convívio e paisagem. As necessidades, no amanhã, permitem prodígios (na instalação de hortas e matas em sutis coberturas). A dimensão, em auferidos frutos, exterioriza brio das ciências e técnicas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://br.pinterest.com/carlosbmonroy90/cactus-flowers/

Imagem meramente ilustrativa.

A especial camada

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O chacareiro, na propriedade, incorria no difícil plantio. A terra, nas adjacências da casa, caía no impregnado aluvião. A argila, no alagado, acudia em banhado e, no seco, afluía na “dureza de tijolo”. A arte, na melhora, obrigou a “abrir mão”. A contração, em “serviço de máquina” (caminhão e retro), conduziu na “revolução do lugar”. A areia, na camada de dez a quinze centímetros, acabou colocada (em cobertura). A mistura, na melhor evacuação ou infiltração, adveio das águas. Os metros, em reformulação, aspiram fazer peculiar plantação. O cultivo, em abóbora, aipim e batata, aponta em possível. Os itens, no fruto, miram atender precisões do gasto (caseiro). A adubação, em calcário, cisco (de carvão) e compostagem, soma na fertilidade. A lavoura, na jardinagem, acende lucros e externa prodígios. As aglomerações, em urbes, solicitam alimento. As extrações, no campo, fluem na extensão dos investimentos. As inovações, em ciências e técnicas, transformam áreas e produções.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://hortas.info/como-plantar-mandioca

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A burrice econômica

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O sujeito, em afeiçoado por carros, atendeu chamado da publicidade. As empresas, em automobilísticas, investem bilhões em mídia. Os autos grandes, em amplos e belos, vendem em bom número. O conforto e segurança, no propagado, incentivam compras. A ostentação, na arrogância, fama e poder, confere-se dissimulado ardil (mercantil). O camarada, no corriqueiro, circula no lugar de seis passageiros. O motorista, em transportado, advém no individual (em geral). A companhia, em caroneiro, advém no casual. O espaço, em quatro poltronas, verifica-se carregado no vazio. O custeio, nas andanças, cai no desperdício e inculto. O dono, em síntese, paga caro (no ensejo de escusar assentos). As depreciações e impostos, em ano, juntam-se nas obrigações. A suada grana, na precipitação, “anda jogada no ralo”. O pouco, no diário, avulta montanha (no desfecho). A fortuna, em auferida sorte, assenta em cultivar na cautela e proveito. O ente desperdiça no hoje e acaba na provável falta no amanhã.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: odia.ig.com.br

O aguerrido efeito

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O ente, em calhado caçador e pescador, seguiu sugestão. Os efeitos, na aplicação da técnica, despontaram em alegria e prática. A isca, no confeccionado (na base do fígado de boi), viu-se na “chave do sucesso”. O material, em picado e ressecado, despontou aplicado nos anzóis. As iscas, na dimensão do lançado na água, constituíram inovação e surpresa. Os cardumes, na extensão do consumo (em família), viam-se fisgados (no funcional). O açude, no criatório (da propriedade), caía no “fecundo campo”. O cheiro, na proporção do alastrado, regia na afluência e pescaria. Os carnívoros, em tamanhos variáveis, acudiam no mordaz chamarisco. O ardil, em esfomeados seres, conduziu na ilusória limpeza (do reservatório). Os pescadores, no consecutivo, devassam lugares e provam táticas. Os azarados, em criados na água, convivem em múltiplos predadores e picantes riscos. As pescarias, na existência de frutos, avivam primitivos instintos. Os coletores, em histórias, avigoram fatos e feitos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecopex.com.br/