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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O afluxo dos pedintes

Resultado de imagem para MONTE DE LENHA

A árvore, na “selva urbana”, salientava-se na paisagem. O verde, no asfalto e concreto (em construções e rodovias), sinalizava alívio (do calor impregnado nos maciços). O vegetal, na elevada estatura, acudia no risco das ventanias. Os danos, na acidental ocorrência, cairiam nas custas do dono. A atitude, em ampliados e elevados, foi talhar galhos (no subsecutivo). O proprietário, no bom dinheiro, pagou ativo e paciente podador. A madeira, no amontoado e serrado, avultou-se no pátio. O chamarisco, no retalhado (em amplo volume), ocasionou “afluxo dos pedintes”. Moradores, em fogão a lenha (na casa), afluíram no anseio da madeira. A conduta descreve: O executado, na penosa faina, careceu dos espontâneos. O artigo, no disponível, avoluma apinhado de interessados. O procedimento, na manha colonial, expõe adágio: “A criança, no pós-batizado, acorda no anseio de múltiplos pretendentes de madrinhas e padrinhos”. As mazelas, no mundo, aguçam-se em função da falta de afeição ao trabalho.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.flickr.com/photos/llema/2936611331

Imagem meramente ilustrativa.

A incômoda visita

Resultado de imagem para macaco mico RIO GRANDE DO SUL

A casa, em anexo ao mato reflorestado (no interior do domínio), apreciou incômoda visita. O lugar, na invasão, apreciou desordens e prejuízos. O intruso, no macaco mico, decorreu no indescritível e impensável. A cozinha, na caça por víveres, acabou alterada e revirada. O animal, em jeitões humanos, consumiu frutas, legumes e ovos. Os cereais, no arroz e farinha, viram-se despejados e espalhados (dos invólucros). A louça, em quadrantes, andou estirada e quebrada... O módico tempo, na irrupção, criou furor e tumulto. O símio, no afugentado, ofereceu correria e resistência. O fato, no aumento dos bosques (nas áreas coloniais), descreve rejuvenescimento da fauna. Antigas espécies, na extensão das condições, retornam ao ambiente original. Os humanos, em exatos intrusos, necessitam constituir cuidados (nos patrimônios). Os bichos, no avanço da urbanização, obrigam-se em conviver nas ajeitadas bandas. O planeta, na coesa ocupação, apresenta espaço ao conjunto dos entes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://carlospaes.blogspot.com.br/p/animais-mais-ameacados-de-extincao-no.html

domingo, 18 de setembro de 2016

A promessa da floresta

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Os desbravadores, nos inícios da colonização, foram literalmente “atirados na floresta”. O desamparo, no desconhecido chão, induziu na união (da etnia). As linhagens, na porção de terra, acudiram na “promessa da floresta”. O manejo do solo, na noção, calhara do experimento europeu. Os sítios, na instalação, incidiam em lugares especiais. As baixadas, em beiradas de cursos (fluviais), apreciavam aspectos de indomável selva. A magnitude, na compacta vegetação, abrigava acobertado tesouro. O caso, na fundura da camada orgânica, acudia na singular fertilidade. A milenar cobertura, na decomposição (mineral e vegetal), sobrevinha no húmus. Os cultivos, em tamanha fecundidade, cairiam na fartura dos frutos. Os solos, em argiloso, roxo e saibroso, trariam distinção e tamanho. O trabalho, no intenso e paciente, resultaria no abrigo do sucesso. O tempo, em abastadas famílias e municípios, comprovou faina e legado. As pujanças, em outrora paragens ermas, são fruto da promissão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/

A velha relíquia

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A casa, na herança dos antepassados, caía no descuidado e desocupação. O tempo, na relíquia familiar, semelhava roer imóvel. A inércia, na falta de reparo, acentuava estrago e ruína. O fim econômico, na geração de dividendos, poderia calhar na sobrevida da riqueza. As memórias, em coexistências (com perecidos bisavós), mantinham-se avivas e saudosas. O descendente, em “acirrado abelheiro”, idealizou plano de proveito. O telhado, em maltratado, acabou reposto (em “choro das goteiras”). O interior, no limpo, admitiu instalação das abelhas. As caixas, no seco, advinham protegidas (das invasivas formigas e ventos frios). Os insetos, nas aberturas, entravam e saiam das colmeias. O recinto, na prematura ocasião, contornou-se em fruto e menção. O arranjado apiário, na “obra do mel”, assistiu-se admirável e vantajoso. O espectro financeiro, no instinto funcional nato, contornou adversidade/encargo em oportunidade/poupança. A pessoa, no brio imaterial, acorre na altura das ideias e práticas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sampexpragas.com.br/

sábado, 17 de setembro de 2016

A instituída cilada

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O acertado candidato, na oposição, alocou “pé na estrada”. A invasão, no acidental, acorreu no terreno. O objetivo, na “entrega de santinho”, calhou no intento. O proprietário, no baque, acudiu no facão em punho. A filmagem, no celular, assumiu expressão. A postagem, no transcorrido, sobreveio nas redes sociais (Internet). A imagem, na “curtição banal”, caiu na alegria (dos rivais). O residente, em interesses contrariados, apelou na asneira e violência. O quadro, na empreitada política, expõe “rejeição da classe”. O povo, no iludido das promessas, confere apatia e ojeriza dos concorrentes. Os eleitores, na cancha, julgam velha astúcia. O negócio, no êxito, cai em “arranjar cômoda vida”. Alguns, na bagatela de valor, prestam-se em executar “obscuros artifícios”. Os calculistas e incomodados, no conjunto urbano, convivem em múltiplos espaços. O político, na ânsia do voto, obriga-se em “coexistir casos e degustar contos”. A política, em danos colhidos ou regalias obtidas, “eleva sangue nas veias”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.midiamax.com.br/

A contínua aspiração

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A certa fulana, em filha das colônias, advinha no anseio e sonho. A chácara, em jardim, horta e pomar, acorria na vontade. Os recursos, em módica empregada, caíam na irrealizável compra. A saída, no amplo terreno, calhou em gerir espaço. Os aproximados quinhentos metros (quadrados), no encravado urbano (na agitada via), adotaram apurada arrumação. A ajustada divisão, em exclusivos metros, admitiu inovação. O pomar, em retiro, ganhou ares de capão de mato. O gramado, no acesso, via-se ponto de assento. O pátio, no arredor, limitou-se no princípio da casa. A horta, na insolação, granjeou canteiros... A água, na coleta das chuvas, fluía na fartura. A agricultura, no molde da jardinagem, mostrou aferro e arranjo. Os cuidados e reparos, no diário, admitiam meia hora. O homem, na racional gerência (de lugar), institui prodígios. A pessoa, na adversidade, precisa dar-se tempo de criar arrojadas saídas. Os frutos, no sucesso da existência, provêm do engenho e gerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://plus.google.com

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A instrução familiar

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A filha das colônias, na migração campo-cidade, seguiu na risca instrução e modelo dos antigos. A penúria, no ensinado (em mérito do trabalho), acudia em dar dó. Os começos, na fábrica (calçados), caíram em assalariada. O parco salário, em massivas horas (extras na linha de produção), viu-se suplemento (no ganho). O suado, na grana, acorria no gasto do aluguel e consumo (artigos básicos). As sobras, no fecho, caíam na acirrada poupança. O artigo, no acúmulo, seguia preceito (da familiar colonial): “produzir no maior plausível, gastar no menos possível e investir frutos no sucessivo”. A casa e terreno, em “saída do aluguel”, calharam na inicial aquisição. O decurso, na criação de família, acorreu em compras. Os prédios e terrenos, no erguido, acorriam na “exploração de aluguéis”. O trabalho, em firma própria, empregava clã. A riqueza, em décadas, deu inveja aos parentes e transformou-se em referência no âmbito da eficiência. O segredo, no êxito existencial, sobrevém na racional aplicação dos recursos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.ovale.com.br/