A certa fulana, em
filha das colônias, advinha no anseio e sonho. A chácara, em jardim, horta e
pomar, acorria na vontade. Os recursos, em módica empregada, caíam na
irrealizável compra. A saída, no amplo terreno, calhou em gerir espaço. Os aproximados
quinhentos metros (quadrados), no encravado urbano (na agitada via), adotaram apurada
arrumação. A ajustada divisão, em exclusivos metros, admitiu inovação. O pomar,
em retiro, ganhou ares de capão de mato. O gramado, no acesso, via-se ponto de
assento. O pátio, no arredor, limitou-se no princípio da casa. A horta, na insolação,
granjeou canteiros... A água, na coleta das chuvas, fluía na fartura. A
agricultura, no molde da jardinagem, mostrou aferro e arranjo. Os cuidados e
reparos, no diário, admitiam meia hora. O homem, na racional gerência (de
lugar), institui prodígios. A pessoa, na adversidade, precisa dar-se tempo de
criar arrojadas saídas. Os frutos, no
sucesso da existência, provêm do engenho e gerência.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://plus.google.com
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