A casa, na herança
dos antepassados, caía no descuidado e desocupação. O tempo, na relíquia
familiar, semelhava roer imóvel. A inércia, na falta de reparo, acentuava estrago
e ruína. O fim econômico, na geração de dividendos, poderia calhar na sobrevida
da riqueza. As memórias, em coexistências (com perecidos bisavós), mantinham-se
avivas e saudosas. O descendente, em “acirrado abelheiro”, idealizou plano de
proveito. O telhado, em maltratado, acabou reposto (em “choro das goteiras”). O
interior, no limpo, admitiu instalação das abelhas. As caixas, no seco, advinham
protegidas (das invasivas formigas e ventos frios). Os insetos, nas aberturas, entravam
e saiam das colmeias. O recinto, na prematura ocasião, contornou-se em fruto e menção.
O arranjado apiário, na “obra do mel”, assistiu-se admirável e vantajoso. O
espectro financeiro, no instinto funcional nato, contornou adversidade/encargo
em oportunidade/poupança. A pessoa, no brio
imaterial, acorre na altura das ideias e práticas.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.sampexpragas.com.br/
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