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sábado, 3 de setembro de 2016

O original ofício

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O colonial, no espaço da modesta cidade (em expansão), instituiu empresa. O ofício, em podador, acudia no intento do registro e serviço. A dificuldade, no parco tempo, traduziu-se na falta de clientes. Os habitantes, na maioria de “origem” (teuto-brasileiros), trataram de desconhecer contratação. O pessoal, em boa porção (proveniente das colônias), tratava de efetuar própria precisão (na tarefa). O espírito, em poupadores e trabalhadores (em essência), advinha incrustado na instrução familiar. A solução, na cidade regional, foi transferir firma e serviço. Os urbanos, em condomínios e moradas, careciam de apetrechos na ocupação e ciências na habilidade. O renome, em cuidadoso, honrado e laborioso profissional, difundiu-se no meio social. A propaganda informal, em sugestão (de amigo para amigo), congregou conjunto de freguesia. Quaisquer prestezas, na apropriada execução, avultam faina e lucro. O trabalhador, em afazeres e economias, progride no tamanho da habilidade e sabedoria.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sigamais.com/

O enigma visual

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O esperto, no adoentado e encravado das colônias, incide na enorme dificuldade. A visão, no enigma casual ou genético, assiste-se na ocasião e situação. O contexto, no achaque (diabetes), acentuou deficiência e flagelo visual. O sujeito, no convívio social, transcorre no casual cochilo e fraquejo. O vislumbre, na mulher bonita ou nota de cem, estabelece natural visão. O usual problema, no remédio, incide na conduta e opinião. A fama, em “boa vida e deitado”, alastrou-se no povoado. As más línguas, na sumária troca de dados, estimam raio visual (na extensão dos quinhentos metros). A ativa e bonita vizinha, nas tediosas andanças (na casa e pátio), advém admirada e observada (na constância). O benefício, no ganho pão, explica acréscimo no acharque e martírio. Os espertalhões, no corriqueiro, denunciam-se nas aberrações e bobeadas. O real laborioso, na afeição de passatempo e ser útil, acha benéfica e briosa tarefa. “Alguns se fazem de coitados com razão de mamar deitados”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sonhocerto.com/

A atuação do podador

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O colonial, na ajuda de auxiliar, abraçou distinto desafio. A precisão, em grana, forçou assumir riscos. A ampla árvore, no cravado da casa e rua, caía em risco e sombra. Os largos e içados galhos, na velha nogueira, ruíam na insônia. As folhas, na invernia, aterravam desvios e enchiam calhas. A sombra, no úmido, roía construções. Os galhos, em amplos e graúdos, acudiam no temor em acidentes... O podador, na destreza, alocou mãos. O modelo, na imitação do serrador (de lenha), ocorria na circunstância. Os galhos, em atenuados nas pontas, afluíam no primeiro corte. Os amplos, no enlaçado, viam-se ceifados e puxados na calma. O tronco, no aspecto de estaqueada tora, andou decepado no fecho. O material, na “abolição da trincheira”, afluía retalhado no chegado. O ente, no suspenso em alçados galhos, “fazia sombra aos hábeis símios”. Os humanos, na assistência dos utensílios, apresentam-se senhores do mundo. O serrador, em motosserra na mão, conta-se um reformador de paisagens.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.preservepaisagismo.com.br/

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O proveito nos agravos

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O colonial, na circunvizinhança, convivia em afrontas e injúrias. As desconfianças, em linhagem, perpetravam alteração de gênio. As heranças, em ambíguos inventários, acorriam em ganas irreconciliáveis. As afrontas, no anexo da propriedade (no inserido aos adversos), incidiam na criação de artes. Os casos, na amostra, caíam na adulteração de marcos (divisas), desvios de águas, “exportação” de pedras (na roça), cultivo de árvores (no anexo das áreas aráveis), ingresso de inços (em pragas), obstruções de cacimbas... O agricultor, no treino da lavoura, valia-se das afrontas e avarias. Os males, na safadeza, afluíam em alguma serventia. Os seixos, na erosão, acorriam em contenção. As águas, em excesso, caíam em irrigação. As sombras, no cultivo, abrandavam abusos na heliose... A atitude, em tempo, incomodou os contrários. Os ultrajes, no lucro, viram-se abolidos. O alheio estorvo, no penetrado, era gerador de oportunidades. A inteligência, no insulto, calha em atinar afinadas saídas.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vejafolha.com.br/

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O esforço político

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O colonial, no perdido morador das grotas, ganhou sensata função no governo municipal. O cargo de confiança, em “roçador de beira de estrada”, caía na tarefa. O efetivo esforço, no aferro e inclinação, avultou amigos e somou renome. A alternância, no poder, requer empenho dos apadrinhados. Os familiares e linhagem, na sustentação de cargo (no governo da situação), viram-se chamados na direção dos votos. O certo aspirante, no emissário da gestão, deve ganhar eleição. As mercês, na direção, acham-se na eficaz execução. As cargas, em brita/saibro, conferem-se conduzidas. Os eleitores, na condução, serão regidos nas urnas. As canalizações, no atrasado, despontam enterradas... O malogro, na casual perda, sobrevirá na provável exoneração. O saldo, no sustento, cairia no retorno ao ofício original. A faina, na derrubada de mato (em acácia e eucalipto), calha no comércio da lenha e queima de carvão. O emprego temporário, em apadrinhado, significa oferecer contrapartida ao padrinho.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://www.geocaching.com

A alastrada alergia

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A lida, nas vésperas das precipitações, aconteceu no intenso dos ares da primavera. O milho, no plantio direto, auferiu os “agrados dos solos”. As máquinas, na condução de aferrados agricultores, cortaram dias e semanas (na empreitada do plantio). As perspectivas, em farta safra, renovam-se no decurso dos cultivos. O problema, no conjunto das colônias, liga-se as alastradas alergias. Os residentes, no unido das paragens, convivem no incômodo das coceiras. A origem, em espaços contaminados (em herbicidas), acode nas indisposições da pele. Os cheiros, no impróprio, completam os ares (nas adjacências das lavouras). Os fabricantes, no empenho do lucro, argumentam no inofensivo. Os artigos, na convivência (na natureza), precisam de suplemento (na ciência e pesquisa). Os aplicadores, em “jovens na aparência de velhos”, apresentam-se na fisionomia... A humanidade, no anseio do dinheiro e precisão de alimentos, incorre no baque do autoextermínio e mutação genética.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://plantarcrescercolher.blogspot.com.br

O acobertado apelo

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O filho das colônias, no centro urbano (da afamada cidade), instituiu prestigiado estabelecimento. O negócio, em restaurante, sobrevinha na aptidão e sustento. O local, no escasso tempo, tornou-se referência (no conjunto das concorrências). O detalhe, na chamada ao almoço, acorria na disseminação do odor. O cheiro, no capricho das carnes e temperos dos pratos, exalava-se no proposital. As cercanias, em múltiplos quarteirões, sucediam no convite. As pessoas, em fregueses (no potencial), sentiam-se aliciadas (no baque da fome). O estômago, no “ronco”, induzia na penetração da cantina. O Buffet, na comilança da dezena de variedades, assumia aparências de quermesse. A publicidade, no informal das conversas, espalhou-se pelas paragens urbanas. O fato descreve: “Cada empreendedor necessita conhecer e constituir singulares atrativos no negócio”. A astúcia, no lucro, incide em fazer muito no pouco. O convite, no apelo dos amigos, concebe na melhor propaganda.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.theatlantic.com/