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sábado, 28 de maio de 2016

A instituída isenção


A agência rodoviária, no transporte coletivo, institui inovação no itinerário. O trajeto, no centro urbano ao interior da linha, acudia no preceito da avaliação e experiência. A viabilidade, na arrecadação, entrou na ponderação. Os usuários, na máxima proporção, incidiam nos passageiros da terceira idade. Os pagantes, em acanhado número, advieram na cobertura. O custo, na viagem, sucedeu no déficit. A desativação, em parcas semanas, calhou na virtual melhoria. O episódio, na instrução, reflete “ciência financeira dos políticos”. Os ardilosos, no vislumbre do sufrágio, exteriorizaram regalia. A filantropia, no “bolso alheio”, simulou politicagem. Os benefícios, no dano financeiro, caem na desativação. O usufrutuário, no bom senso, gozou do serviço? O custeio, na tarifa, acolhe na equivalência da obrigação. O prodígio, na economia, assenta na abstinência. A ficção propõe: “Onde todos amortizam no atinente uso, nenhum cliente paga na demasia do serviço”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.contagem.mg.gov.br/

A fiel implicação


O sujeito, no espaço do trabalho, acorria na afamada e péssima psicose. As fofocas e intrigas, na deficiência de maior serviço, caíam no habitual procedimento. O parceiro, na sensata ocasião, perpetrou outra ousada peça. A cidadã, na derradeira chacota, andaria na instância da comprovação. O clã, na ascendência, mantinha múltiplos primos e tios. Os articulados, na instrução universitária, advinham no apego e paixão do Direito. A crise econômica, no mercado impregnado de profissionais, calhava no esforço em auferir clientes. Os agravos morais, na reclamação de retidão, sobreviriam em ação na Justiça. Os dispêndios, na reparação de imagem, completariam em “honorários advocatícios no dorso”. O sujeito, na conversa em advogados, “defecou-se no baque da circunstância”. O pessoal, na explanação oral, anda acovardado nos problemas de indenização. Os pobretões, no inicial ambíguo dos aforados, chantageiam em impetrar ações. A grana, na direção, guia razão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.faciplac.edu.br/

A rígida direção


As ascendências, em filhos das colônias, advinham na dezena de rebentos. As amplas estirpes, na propriedade minifundiária de subsistência, caíam na disposição de descendência e mão de obra. O sustento, em modestos recursos, ocorria no aipim, arroz, carne, feijão, salada... Os irmãos, na extensão do incremento, auferiam ativa e rigorosa direção. O princípio, na destreza e reafirmação contínua, defendia dos “maiores cuidarem dos menores”. A conduta, na convivência, atestava guarida e segurança. O padrão, em agilidades, advinha em excursões em eventos e linhas, incursões em matos e brejos, tarefas com ferramentas e veículos... Os progenitores, na extensão da ausência, incumbiam direção e ocupação. O encargo, em ambíguos, recaía na cobrança. O exercício, no treino, acentuou afeições e confianças. A bandidagem, na catequização, mostrou-se esparsa. As dificuldades, no método, afinavam instinto da sobrevivência. O adágio descreve: “Dê pequeno que se torce o pepino”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mundoboaforma.com.br/

A invasão dos brutos

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O lavrador, nas andanças do domínio, reparou anomalia e milagre. As bergamotas e laranjas, no alastrado do bosque, assistiram-se roídas na ímpar agilidade e fartura. Os ares ternos, no exagero, perpassavam na arte. Os caminhos, no espesso das trilhas, eram tomados de rejeitadas cascas e pomos. A raridade, na proeza, adveio na apuração da autoria. A surpresa, na invasão de farto bando, calhou em desaforados símios. Os macacos, em mico leões, haviam sido extintos na conquista. Os estragos, nos plantios, induziram ao artifício. O reflorestamento, na abdicação de extensões agrícolas (em encostas e minifúndios), seduziu no chamarisco. A convivência, entre brutos e lógicos, retoma original dificuldade. Os grupos, no imaturo, arruínam e danificam quaisquer itens. Os animais, na dor da fome, invadem gama de espaços. A prudência, no afastar, calha em largar foguetes e rojões. A natureza, na dimensão das condições, repõem aparentes extintos e recursos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.micoleao.org.br/

segunda-feira, 23 de maio de 2016

A antecipação das provisões


O lavrador, no interior da propriedade, ergueu casa nova. A localização, na beira da estrada geral, incidia na transferência das instalações. O filho das colônias, na instrução dos antigos, antecipou-se nas provisões e tarefas. A produção, em gêneros alimentares, viu-se farta ao consumo. Os auxiliares e pedreiros, na hospedagem familiar, requeriam fartos e fortes sustentos. Os afazeres, em massa, pedra e terra, absorvem alento e alma. Os cultivos, no básico, recaíram no aipim, arroz, banana, batata, feijão... As criações, no principal, sucederam nas carnes de aves, bovinos e suínos. A parceira, no cerne da horta, caprichou nos condimentos e saladas. O manobro, no fogão de lenha, incidiu no capricho e empenho. O custo, na acastelada reserva, reduziu compras no comércio. A residência, na primeira a última pedra, transcorreu nas mãos do patrão. O empreendimento, no exclusivo outono-inverno, assumiu vulto no cenário. A precaução, no efetivo exercício, constitui ciência e economia.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/

Os fluidos da terra


A anciã, no cuidado e manejo da horta, estabeleceu ciência e sorte. As plantações, na faina diária de constituída hora, acodem na farta e saudável produção. Os consumos, nos artigos frescos, conduzem no bem-estar e economia familiar. O pormenor, na transplantação e semeadura, acompanha horário do entardecer. O plantio, no crepúsculo, segue as energias e fluidos da terra. A umidade, na absorção noturna, ocorre na devida e fácil proporção. O alento, noutro dia, transcorre no incremento e rejuvenescimento. O ressecamento, na carência solar, sobrevém na ínfima magnitude. Os cultivos, na luminosidade lunar, adotam critério das fases. Os frutos, no abaixo do solo, advém na ausência do brilho e, acima, na presença do fulgor. Os azarentos, na pressa, amanham em quaisquer jeitos. Os exitosos, no artifício, labutam na efervescência das torrentes. A aparente insignificância, na minúcia inicial, transcreve exacerbada diferença no desfecho das tarefas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://dadivasdaespiritualidade.blogspot.com.br/

A conferência


O horário, no intervalo do meio dia, imprime original hábito. Os jovens, nos fones, atualizam balelas e notícias. Os milhões, em usuários simultâneos, instalam pane na estrutura. As conexões, no largo uso, advêm na carência ou moroso. Os clientes, nos planos, pagam acertados encargos, porém os recursos aparecem insuficientes. O idêntico, nos serviços públicos, cai no exercício. O maciço uso, no momentâneo, advém no colapso ou fraquejo do sistema. O fato, no atraso, diz sina: “Os usuários pagam caro nos ofícios de primeira e auferem ressarcimento de terceira”. As informações, na maior conta, caem descartáveis e inúteis.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://idecta.com.br/