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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nelson Mandela


Discurso proferido em 10 de maio de 1994 em Pretória
Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro sul-africano


Chegou o momento de construir

     "Hoje, através da nossa presença aqui e das celebrações que têm lugar noutras partes do nosso país e do mundo, conferimos glória e esperança à liberdade recém-conquistada.
      Da experiência de um extraordinário desastre humano que durou demais, deve nascer uma sociedade da qual toda a humanidade se orgulhará.
   Os nossos comportamentos diários como sul-africanos comuns devem dar razão a uma realidade sul-africana que reforce a crença da humanidade, na justiça, fortaleça a sua confiança na nobreza da alma humana e alente as nossas esperanças de uma vida gloriosa para todos.
   Devemos tudo isto a nós próprios e aos povos do mundo, hoje aqui tão bem representados.
  Sem a menor hesitação, digo aos meus compatriotas que cada um de nós está tão intimamente enraizado no solo deste belo país como estão as célebres jacarandás de Pretória e as mimosas do Bushveld.
    De cada vez que tocamos no solo desta terra, experimentamos uma sensação de renovação pessoal. O clima da nação muda com as estações.
    Uma sensação de alegria e euforia comove-nos quando a erva se torna verde e as flores desabrocham.
    Esta união espiritual e física que partilhamos com esta pátria comum explica a profunda dor que trazíamos no nosso coração quando víamos o nosso país despedaçar-se num terrível conflito, quando o víamos desprezado, proscrito e isolado pelos povos do mundo, precisamente por se ter tornado a sede universal da perniciosa ideologia e prática do racismo e da opressão racial.
    Nós, o povo sul-africano, sentimo-nos realizados pelo fato de a humanidade nos ter de novo acolhido no seu seio; por nós, proscritos até há pouco tempo, termos recebido hoje o privilégio de acolhermos as nações do mundo no nosso próprio território.
   Agradecemos a todos os nossos distintos convidados internacionais por terem vindo tomar posse, juntamente com o nosso povo, daquilo que é, afinal, uma vitória comum pela justiça, pela paz e pela dignidade humana.
     Acreditamos que continuarão a apoiar-nos à medida que enfrentarmos os desafios da construção da paz, da prosperidade, da democracia e da erradicação do sexismo e do racismo.
   Apreciamos sinceramente o papel desempenhado pelas massas do nosso povo e pelos líderes das suas organizações democráticas políticas, religiosas, femininas, de juventude, profissionais, tradicionais e outras  entidades para conseguir este desenlace. O meu segundo vice-presidente, o distinto F.W. de Klerk, é um dos mais eminentes.
   Também gostaríamos de prestar homenagem às nossas forças de segurança, a todas as suas patentes, pelo destacado papel que desempenharam para garantir as nossas primeiras eleições democráticas e a transição para a democracia, protegendo-nos das forças sanguinárias que ainda se recusam a ver a luz.
    Chegou o momento de sarar as feridas.
    Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem.
    Chegou o momento de construir.
    Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer outras.
  Conseguimos dar os últimos passos em direção à liberdade em condições de paz relativa. Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura.
   Triunfamos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas. Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo.
   Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade Nacional abordará, com maior urgência, a questão da anistia para várias categorias de pessoas que se encontram atualmente a cumprir penas de prisão.
    Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós pudéssemos ser livres.
     Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade.
    Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista.
      Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil.
     Sabemos muito bem que nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho.
    Por conseguinte, temos que agir em conjunto, como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo mundo.
    Que aja justiça para todos.
    Que aja paz para todos.
    Que aja trabalho, pão, água e sal para todos.
   Que cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem.
   Nunca, nunca e nunca mais voltará esta maravilhosa terra a experimentar a opressão de uns sobre os outros, nem a sofre a humilhação de ser a escória do mundo.
    Que reine a liberdade.
    O sol nunca se porá sobre um tão glorioso feito humano.
    Que Deus abençoe África!"

Crédito da imagem: http://www.ccpg.puc-rio.br/70anos/no-tempo/ha-20-anos/1994/nelson-mandela-assume-presidencia-da-africa-do-sul

O drama das nascentes



     As encostas dos morros, no contexto das chuvas frequentes e matos naturais, viam brotar a água na maior abundância. Os olhos d’água originavam canais, valos e arroios, que na declividade abaixo, davam vida a plantas e animais. Um barulho estrondoso, no contexto das precipitações maiores, ouvia-se a longas distâncias, quando havia córregos caudalosos e quedas da água improvisadas para a natureza. As chuvas de inverno e primavera formavam um espetáculo excepcional, quando o solo via-se encharcado com os excessos.
     Colonos, até 1970, podiam tomar água nos córregos e nascentes, quando não havia perigos das contaminações por agrotóxicos. O cuidado mantinha-se em consumir água corrente e fresca e jamais estagnada. Famílias tinham nascentes e poços no interior das propriedades, quando no ínterim do trabalho nos fundos dos lotes, poderiam acorrer ao valioso líquido no avolumar da sede. A água, nos filetes límpidos, brotava do interior das rochas ou saibros, no que fazia a alegria de animais e homens. Umas nascentes, pelo vigor do líquido, mantinham-se conhecidas há décadas, quando eram socorro, no desabrochar das sedes, da vizinhança próxima. Outros foram canalizados para abastecer criações e moradias, quando ainda edificava-se casas próximas a fontes.
     Adveio, com o aumento populacional, a necessidade de poços artesianos, que aprofundaram-se continuamente na proporção das necessidades de água. O lençol freático foi baixando com as extrações massivas e as chuvas ainda, por sua vez, começaram a fraquejar. Decorreu o consequente fraquejar das nascentes e poços, que já não tem os vigores de outrora. Algumas precipitações maiores dão origem às outrora nascentes, porém, em poucos dias, vem-se exauridas. A recomposição do lençol absorve o líquido como “esponja vê sumir água derramada”. O consumo da água, como nos tempos do passado, in natura, está em perigo em função do “amplo empego dos venenos”.
     O Homem, com suas necessidades ilimitadas, interfere nos desígnios naturais, quando o secamento de inúmeras nascentes integraria o rol das mudanças climáticas. Parecia-se, nos tempos de outrora, falar em falta de água doce “alguma piada de malucos ou de profetas tenebrosos”, e na atualidade, uma realidade cruel.  A humanidade, na sua caminhada civilizatória, resolve uns flagelos, todavia cria tantos outros, no qual inclui-se a carência de água.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://geoparkararipe.blogspot.com.br/2008/12/parque-nacional-das-nascentes-do-rio.html

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eu tenho um sonho - Martin Luther King Jr. (1929-1968)



   Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
   Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
   Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
   Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
   Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!
   Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!
    Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.
    Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livres. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.
   "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
   Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos.
   De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
   E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
   E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
   Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
   Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
   Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas Rockies cobertas de neve do Colorado.
   Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
   Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
   Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
   Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
   Em todas as montanhas, ouvirei o sino da liberdade.
   E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:
   "Livre afinal, livre afinal.
    Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

28 de agosto de 1963
Trecho parcial
Discurso pronunciado em Washington, D. C., EUA.

Crédito da imagem: http://somostodosum.ig.com.br/blog/blog.asp?id=09800

Curiosidades das práticas agrícolas



    Os coloniais, ao longo das décadas de manejo com a terra, assimilaram alguns conhecimentos, que, de maneira geral, perpassam de geração em geração:
01. Algumas famílias, por tradição, tem o hábito de plantar o aipim e o feijão na Semana da Pátria. A experiência, ao longo das décadas, tem mostrado sucesso do empreendimento em função da fartura.
02. A intensa floração das corticeiras e ipês é prenúncio de safra farta, porque as condições climáticas mostram-se favoráveis ao cultivo das culturas anuais.
03. Querosene administrado na cepa das árvores cortadas significa nada de maior brotação. O produto entra na seiva e extingue o vegetal.
04. A queima da lenha bem seca de um ano ao outro evita maiores incômodos de fumaça (no interior da residência). A acácia e o eucalipto são lenhas abundantes, todavia perdem em qualidade diante das nativas.
05. Uma palha seca, a exemplo do milho e do trigo, dá um bom fogo. Queima uma maravilha. Dura uns poucos minutos e foi-se como se nunca tivesse existido. Daí a expressão “fogo de palha” para certos modismos.
06. Colonos continuam tratando ração as angolistas. Elas, apesar da fartura, continuam gritando a velha senha: “Estou fraco! Estou fraco!” O instinto como hábito mostra-se difícil mudar.
07. O preço do milho, em certos momentos, vai às alturas. Os tratadores poupam no trato, as aves daí parecem gostar bem mais do cereal. Algumas, nos pátios mais pobres, parecem desconhecer o cereal nestes momentos “bicudos”.
08. As aves silvestres, na aurora das manhãs, fazem gritaria ímpar. Elas parecem fazer a oração matinal ao Criador, quando agradecem mais esta jornada (para quem esta vivo).
09. Os pombos são conhecidos como ratos de asas, porque, com maior facilidade, desenvolvem piolho. Muitos criadores, em decorrência, nem querem ouvir falar de pombos em meio às espécies domésticas.
10. Vassoura nova varre melhor! O cidadão para agradar capricha no trabalho/encomenda, mas lá adiante caí na rotina. O que não vem do fundo da alma, pouco dura.
11. Friagem, em meio ao calor, significa costumeiramente ausência de chuva. As nuvens com água passaram e convêm esperar mais alguns dias para ver precipitações. Chuvas com bom nível de precipitação costumam começar de forma serena e estender-se por horas.
12. As aves ostentam-se as grandes semeadoras da natureza. O exemplo pode ser apreciado debaixo dos citros (bergamoteiras, laranjeiras, limeiras) quando, a partir da defecção, aparece uma gama de espécies.
13. Um cuidado excepcional em momento de raios e trovões! Nada de mexer com artefatos de ferro, abrigar-se em plantas isoladas, manejar animais... Pode-se com facilidade atrair as descargas elétricas.
14. As sementes de inço, existentes nas milhares de roças dos colonos, foram costumeiramente introduzidas durante o processo de colonização. Os humanos, com animais, máquinas e tratos, introduziram-nos e jamais conseguiram eliminá-los.
15. O colono astuto, com relação ao corte de pasto e verduras, procura fazê-lo de manhã. Estes encontram-se fresquinhos, que eleva a qualidade do consumo.
16. O ataque incessante dos insetos, no contexto do trabalho da roça, significa prenúncio de chuva. Estes picam no corpo inteiro, em função de estarem sedentos pelo sangue.
17. Os produtores vivem com as “antenas ligadas a chuva”, porque sem água as plantas carecem de maior desenvolvimento. O próprio é uma chuva a cada uma semana ou duas, no mínimo.
18.  Os criadores, com a febre aftosa no plantel, procuravam conduzir os bichos nos arroios e banhados. A umidade da argila extraía a febre, quando os animais curavam-se.
19. A cabriúva, por rachar fácil e reto, era a matéria-prima básica para confeccionar as telhas de madeira, quando as colônias careciam de olarias.
20. O trabalho efetuado em banhados, brejos e pedras presta-se a picada de bichos peçonhentos. Recomenda-se esfregar algum alho nos braços e pernas, que repugna os inimigos.
21. Árvores frutíferas inférteis convêm colocar pedras nos galhos e raízes, pois a umidade e minerais extraídos auxiliariam na produção de frutos.
22.  Porcas magras, colocadas nos cachaços, davam elevado número de leitões (de dez a quinze). Gordas mostravam-se poucos profícuas, de uma a seis, em média.
23.  As galinhas, para dar gema forte e sadia, eram tratadas com bastante verde, quando as aves faziam festa e mantinham cálcio.
24. O peixe extraído do açude em Lua Cheia promete estragar fácil, por isso, em horas mostra-se impróprio ao consumo.
25. A bananeira convêm plantar na primeira sexta-feira de agosto, quando a planta brota fácil e promete cachos bem formados.
26.  A brotação do ipê e plátano demonstra o calor do solo, quando o frio teve o seu desfecho e achegou-se o momento do plantio de culturas.
27. Recomenda-se plantar na Lua Cheia: plantas que produzem sobre a terra, em função da maior insolação. Lua Nova: aquilo que cresce embaixo do solo, em função do maior desenvolvimento. Lua Minguante: facilita o apodrecimento da madeira nesta época. Lua Crescente: cortar o eucalipto para brotar melhor.
28.  A consorciação mato nativo e eucalipto mantêm a sobrevivência da fauna, que combate os inimigos das espécies exóticas e dá sobrevida a diversidade biológica.
29. O azevém constitui-se numa gramínea introduzida como forragem ao gado. A planta dificilmente morre enquanto não tiver produzido alguma semente.

Guido Lang
Anexos das “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://wwwcolhendofloresentreespinhos.blogspot.com.br/2011/09/ponha-um-ipe-branco-em-sua-vida.html

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O estratagema da sorte



     Um criador, de porcos, vivia queixando-se do insucesso da sua criação, que mantinha-se raquítica.
   Procurou as inúmeras razões do fracasso, quando acha-se com problemas na instalação das pocilgas, carência de insolação, proliferação de vermes... Os bichos, no contexto da vizinhança, ostentavam-se os mais impróprios, quando poucos, na época do “ouro branco” (abundância da comercialização da banha, que dava dinheiro que nem um metal precioso) tinham interesse em intercambiar animais. Este comércio mantinha a nobre incumbência de melhorar as espécies. A má sorte parecia acompanhá-lo por uns bons anos, quando o desânimo fazia-o priorizar aves e gado. Achegou-se, um belo dia, a visita de um aparentado, que há uns bons meses quisera efetuar a visitação. Aquela alegria e satisfação de trocar experiências e ideias, quando o acesso a publicações ostentava-se restrito e o rádio/televisão nem em sonho. Um determinado momento chegou para reparar o bicharedo, quando o visitante olhou as diversas criações. Receitou, ao parente, um estratagema para corrigir a falta de sorte nos suínos. Disse-lhe: “-Vai pregar um prego nos cochos da água e nunca deixe o nível abaixo da altura deste utensílio. Renova de dia em dia a qualidade do líquido quando o criador dará-lhes as bênçãos”. 
     O receituário, com algum auxílio familiar, viu-se seguido à risca. O agricultor descobriu a necessidade de administrar boa quantidade de água límpida aos animais.
      A sorte, de uma hora para outra, mudou o quadro adverso, quando conheceu a importância de singelos porém significativos detalhes.
     Qualquer empleitada exige o conhecimento dos segredos do negócio. Quem capricha e trabalha ganha as graças divinas.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

domingo, 16 de setembro de 2012

África

savana - , Rift Valley

"Cada manhã na África uma gazela se levanta.
Sabe que deverá correr mais rápido do que o leão ou será morta.
Cada manhã na África, um leão se levanta.
Sabe que deverá correr mais do que a gazela ou morrerá de fome.
Quando surge o Sol, não importa se és leão ou gazela. É melhor começar a correr, já!"

Autor Desconhecido

Crédito da imagem: http://www.trekearth.com/gallery/Africa/Kenya/West/Rift_Valley/photo315214.htm

Obrigado!

Veja como se diz isso em diferentes línguas:

Alemão: Danke
Coreano: Kamsa hamnida
Espanhol: Gracias
Francês: Merki
Hindu: Sukria
Inglês: Thank you
Indonésio: Termi Kasih
Italiano: Grazie
Japonês: Arigatô

Extraído de "Guia da Saúde Sanifer 2001"