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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A instigada vigilância

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O morador, no perdido das grotas (linha), anda no receio e sumiço. As aves, no seguido, acodem na redução (da cifra). Os ovos, na ausência, diminuem na quantidade (da produção). Os cães, no esperado, escasseiam nos latidos... As suposições, nos silêncios, vinculam-se nas impróprias visitas. Algum malandro, em despojado e oportunista, abusa das ocasiões e sortes. A ceifa, na pilhagem, franquia dispêndio e energia. O residente, nas saídas e vindas, busca manter membro (no sítio). Os matos, nos arredores (do pátio), acorreram na supressão. A circunvizinhança, na conversa, viu-se sobre avisada.  A visão panorâmica, no unido dos abrigos, anseia atrapalhar incursos...  A realidade expõe sina: “Quem avulta bens advém em apreensões e reparos”. O sujeito, na fartura, atenta no continuado receio, porém no inicial cochilo decorre na subtração. A riqueza, no banal, aflui na causa da insegurança e violência. A modéstia, no alento (do básico), cai no alvedrio e fiança.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://imagewallpaper.net/

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A insistência no valor

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O autor, na classe de acanhado escritor, persegue ambição e dilema. O livro, na edição da “saga dos pioneiros”, vê-se divulgado e vendido. As unidades, nos encontros de família, ganham demonstração e perenização. A participação, no intuito da exposição, cai na data e mercado. Os parcos alienados, no banal, difundem ocorridos (da História). A obra, no decurso (das vendas), difunde-se pelas remotas paragens. Os visitantes, nos achegados (dos parentes nas linhas), adoram conhecer referências (dos perpassados). A persistência, na divulgação (da narração e trabalho), desafia apatia e inércia. O crédito, na obra (dos esporádicos leitores), assemelha-se no molde. A semente, em miúda mostarda, acorre no dito e ideia. A germinação, no porvir, expõe exuberância e magnitude (no resultado). A areia e pedra, em precisões, conferem-se de mais fácil venda. O livro, no distinto número (de amantes e leitores), descreve evolução cultural e espiritual. A obstinação, em altivo apego, aflui em brio e denodo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.correiodeuberlandia.com.br/

O inexplorado urbano

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O parco chão, no diferencial (dos desperdiçados), salientava-se na cidade. O espaço, em “ilha de produção”, afrontava “selva de pedra”. O residente, no exercício, versou em adubar, lavrar e plantar área (em horta). O verde, na obra, acudia no agrado e encanto. Os andantes, no instante, explanavam olhares. O jardim, em ativos plantios (próprios à ingestão), via-se ganho e menção. O padrão, em descampados, serve no aproveitável e explorável. As urbes, em ensaio (prático), deveriam cair em provisão. Os ociosos, aos milhares, obteriam comida e ofício. A agricultura, na jardinagem, aparece no inexplorado urbano. O Estado, em mutirão, fixaria “interessados e recolhidos”. Os resultados, em múltiplos itens, cairiam na fácil e ligeira produção. A água, na irrigação, adviria da coleta (das calhas). O fato ratifica: “se esforçando dá”. As cidades, no porvir, precisam reavaliar descampados. A população, em megacidades, força-se a acolher cultivos. O governo, no talhe da visão, exterioriza atuação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://riopretocult.com.br/