O parco chão, no
diferencial (dos desperdiçados), salientava-se na cidade. O espaço, em “ilha de
produção”, afrontava “selva de pedra”. O residente, no exercício, versou em adubar,
lavrar e plantar área (em horta). O verde, na obra, acudia no agrado e encanto.
Os andantes, no instante, explanavam olhares. O jardim, em ativos plantios (próprios
à ingestão), via-se ganho e menção. O padrão, em descampados, serve no aproveitável
e explorável. As urbes, em ensaio (prático), deveriam cair em provisão. Os ociosos,
aos milhares, obteriam comida e ofício. A agricultura, na jardinagem, aparece
no inexplorado urbano. O Estado, em mutirão, fixaria “interessados e recolhidos”.
Os resultados, em múltiplos itens, cairiam na fácil e ligeira produção. A água,
na irrigação, adviria da coleta (das calhas). O fato ratifica: “se esforçando
dá”. As cidades, no porvir, precisam reavaliar descampados. A população, em megacidades,
força-se a acolher cultivos. O governo,
no talhe da visão, exterioriza atuação.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://riopretocult.com.br/
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