O morador, no perdido das grotas (linha),
anda no receio e sumiço. As aves, no seguido, acodem na redução (da cifra). Os
ovos, na ausência, diminuem na quantidade (da produção). Os cães, no esperado, escasseiam
nos latidos... As suposições, nos silêncios, vinculam-se nas impróprias visitas.
Algum malandro, em despojado e oportunista, abusa das ocasiões e sortes. A
ceifa, na pilhagem, franquia dispêndio e energia. O residente, nas saídas e
vindas, busca manter membro (no sítio). Os matos, nos arredores (do pátio), acorreram
na supressão. A circunvizinhança, na conversa, viu-se sobre avisada. A visão panorâmica, no unido dos abrigos, anseia
atrapalhar incursos... A realidade expõe
sina: “Quem avulta bens advém em apreensões e reparos”. O sujeito, na fartura,
atenta no continuado receio, porém no inicial cochilo decorre na subtração. A
riqueza, no banal, aflui na causa da insegurança e violência. A modéstia, no alento (do básico), cai no
alvedrio e fiança.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://imagewallpaper.net/
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