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domingo, 1 de maio de 2016

Os repasses dos vigiados


Os pais, na geração de filhos, auferiram as bênçãos divinas. As filhas, na “fina flor da natureza”, nasceram no produto da aliança. A criação, no sucessivo dos anos, exigiu conversa, economia e exemplo. A adolescência, na inicial ocasião, conduziu ao afluxo das amizades e “mormaços”. Os moços, na esperteza, achegaram-se na classe de distintos. Os cuidados, na restrição de eventuais contubérnios, tornaram-se necessários. Os progenitores, no clima dos casos, assentaram nos adequados conselhos. As escolhas, nos desejados, advieram no desígnio. O jeito, na aguçada circunstância das propostas, consistiu em permitir exclusivo apaixonado. O moço, no conluiado íntimo, contraiu as obrigações dos vigiados. Os genitores, na “paridade de Pilatos”, trataram de “lavar as mãos”. O indivíduo, na impossibilidade do cumprimento do encargo, convém delegar funções e obrigações. A boa prática, na execução, abrevia aborrecimentos e atropelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.diogenes.jex.com.br/

As lembranças de viagem


O filho das colônias, no encontro de família, “alocou pé-na-estrada”. Os parentes, nas distantes paragens, foram conhecidos e visitados. O intercâmbio, entre estirpes, tomou curso nas notícias e vivências. O cotidiano, nos afazeres e lazeres, foi apreciado e pensado. O bate-papo, no íntimo das afinidades caseiras, adotou intensa convivência. O amigo e viajante, na instituição de lembranças, tratou de arrastar mimos. As plantas, na bela plataneira e variedade da banana, foram levadas entre roupagens e utensílios. A transplantação, na chácara ou pátio, sinaliza reminiscências da passagem. O embelezamento, na paisagem e propriedade, advém no local de apreciação e proeminência. O objetivo, no comportamento, visa enobrecer e inovar acervo vegetal. As culturas, na propagação dos frutos, podem estender nobreza e riqueza. O profissional, no atinente ofício, necessita doar a “fina flor dos artigos e sabedorias”. As dádivas, em atributos e multiplicações, devem divisar adições e benefícios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://biovegetaleanimal.blogspot.com.br/

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A inadequada gerência


O cidadão, na baixa formação e orientação monetária, acorria na inadequada gerência e uso. O dinheiro, no ganho e sustento do mês, acerta no desleixado consumo e serviço. O assalariado, na receita pegada, busca dispor de somas. Os jogos, nas variadas apostas das loterias, caem no costume e volume. As visitações, nas casas das massagens e prazeres, calham na proficuidade das precisões. A penúria, na segunda quinzena (de cada mês), incide na amarrada cara e estampado desânimo. Os amigos/colegas, no socorro financeiro, despontam procurados e solicitados. Os poupadores, na contenção e empréstimo, advêm na dissimulada obrigação de “quebrar galho”. O sujeito, na módica grana, deve cortar gastos e limitar distrações. Os supérfluos, em “épocas de vacas magras”, necessitam de castração e contenção. O errado, na inocência, convém em “amparar a quem não se ajuda no apropriado”. A ignorância, na desgraça do mundo, compete no pior dos pecados da existência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.dicasdemassagem.com.br/

A efetiva execução


O cão, na destreza da caçada e guarda, alcançou apreço e renome. O animal, no seio da estirpe, sucedia na admiração e idolatria. O canino, na estima e história, assumia ares de peça caseira. As raposas, na achegada ao espaço do pátio, incorriam na denúncia e fúria. O tempo, na truculência do decurso, submergiu alento e essência. A velhice, na sensata altura, institui alastrados achaques e agonias. O ente, na energia dos bichos (vermes), parecia ser digerido vivo. A senhora, na cunhada do detentor, aconselhou no sentido do clássico auto sacrifício. A clemência, na abreviatura dos sofrimentos, acudia na abreviada e ajuizada solução. O aniquilamento, na técnica rural, incide nos atribulados e incuráveis. O requerido, na obstinação da indicação, ponderou em “alocar mãos na tarefa”. A exigência, no implemento alheio, cheira em absurdo e insulto. Certas situações, no melindroso, determinam coragens e requerem decisões. “Sê conselhos fossem apropriados cairiam na cobrança de dividendos!”

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://patasurbanas.com/

A consecutiva imputação


Os amigos, no ajuizado da venda (mercearia), instituíram fato e parte. O conto, no princípio de peça, impetrou-se no parceiro. O colega, na condição de chato e enxerido, auferiria afronta e atribuição. A acertada indisposição, no aspecto de anêmico e espalito, afluiria imputação e retaliação. Os compartes, no inserido das conversações, iriam reparar anomalia e doença. A exposição, no alternado e subsecutivo de cinco inquéritos, fez história de provável mal estar. O natural, na seriada das falas, acabou no paulatino desânimo e murcho. A certificação, na sensata altura, conduziu na pedida de cama. A influência, na acolhida ao patológico, delineia poder da persuasão. As pessoas, na dimensão do convívio, absorvem ciências e influências. Os humanos, na classe de entes sociais, requerem afeições e palmas dos idênticos. O adágio, na filosofia, trata: “Diga com quem andas e eu te direi que és”. As apreciações, no privado dos amigos, pesam nas ponderações e resoluções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://oliveirafilho.blogspot.com.br/2013/08/o-velho-e-oracao.html

A apropriação velada


O filho das colônias, no espaço do condomínio, recuperou limitada área. O lugar, no estirado e ignorado, incidia na escassa aplicação e embaraço. A recuperação, no consecutivo da matéria orgânica (no solo), absorveu tempo e trouxe oportunidade. A ativa horta, em chás, legumes e temperos, caiu na paisagem. Os próximos, no módico tempo, sentiram-se sócios nas ceifas. As colheitas, no escondido, assumiram ares do abuso e estrago. Os investimentos, em afazeres e fertilizantes, assistiram-se desprezados e ignorados. O pagamento, no condomínio, transmitia ares do direito e obrigação. O fato delineia: O sucesso, no empenho alheio, desperta cobiça e ciúmes (em acomodados e desqualificados). Os bens, na disponibilidade, perpassam como comunitários. Os dispêndios, no encargo da produção, enveredam no reservado. A abundância, em benefícios, transcorre na espécie da serventia coletiva. O privado, na afeição e negócio, induz na efetivação de invenções e prodígios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.semprefamilia.com.br/

sábado, 16 de abril de 2016

A imprópria cilada


O colonial, no unido da aldeia, acorria na fama e tradição. O plantio, na melancia, acudia na ciência e prática agrícola. As mandiocas, no cerne do domínio e granja, auferiam consorciação dos cultivos. As ceifas, na sucessão dos anos, criaram história das cheias e grossas frutas. O renome, na fartura das unidades, achegou-se nos ouvidos dos frequentadores do armazém. Os malandros, em nova ocasião, tratariam de avançar no alheio suor. A colheita, na negligência, sucederia no anseio dos distintos. O plantador, no vulgo de otário, arquitetou ardil e engenhoca. O artifício, na tábua tomada de pregos, completou deixado na trilha de acesso. Os desavisados, na afobação, acabariam contraídos e feridos. A surpresa, na falha do aviso, revelou-se calamitosa. A vítima, no lesado, acabou sendo o melhor amigo e delicado filho. As armadilhas, no habitual das situações, revolvem-se aos oportunos construtores e idealizadores. O Criador, na ilimitada manha, escreve certo em linhas tortas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/