O filho das colônias,
no espaço do condomínio, recuperou limitada área. O lugar, no estirado e
ignorado, incidia na escassa aplicação e embaraço. A recuperação, no consecutivo
da matéria orgânica (no solo), absorveu tempo e trouxe oportunidade. A ativa
horta, em chás, legumes e temperos, caiu na paisagem. Os próximos, no módico
tempo, sentiram-se sócios nas ceifas. As colheitas, no escondido, assumiram
ares do abuso e estrago. Os investimentos, em afazeres e fertilizantes, assistiram-se
desprezados e ignorados. O pagamento, no condomínio, transmitia ares do direito
e obrigação. O fato delineia: O sucesso, no empenho alheio, desperta cobiça e
ciúmes (em acomodados e desqualificados). Os bens, na disponibilidade,
perpassam como comunitários. Os dispêndios, no encargo da produção, enveredam
no reservado. A abundância, em benefícios, transcorre na espécie da serventia
coletiva. O privado, na afeição e negócio,
induz na efetivação de invenções e prodígios.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.semprefamilia.com.br/
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