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domingo, 24 de janeiro de 2016

A simulada promoção


O pastor, na classe de servidor da comunidade, fazia velada divulgação e promoção. Os sermões, nos cultos, induziam no enfoque da Teologia da Libertação. O socialismo, na abstração de diferenças de classes e riquezas, incidia no anunciado e pregado. Cristo, nas peregrinações, exteriorizara sinais de acobertado e astuto ente político. O residente, no bate-papo, desafiou e elucidou ao místico. O dedo, no assinalado, foi: “O senhor esta vendo o mato de eucalipto. As mudas, na calma e campo, foram plantadas na equidade de condições (em ocasião e terra). Umas, no baque, acenderam e outras, na estagnação, atrasaram. Vários, no curto tempo, acabaram contidas e diferidas. O idêntico aplica-se aos humanos. O impraticável, na padronização, desponta em igualar pessoas. As diferenças, no prematuro, sobrevêm nos elementos”. O socialismo verifica-se bonito na teoria e inviável na prática. As aptidões e interesses, dentre iguais, estabelecem aparências e diferenças.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://jornaloexpresso.wordpress.com

As camufladas andanças


O inativo, no exercício do treino físico, inovara nas colônias. O aventureiro, na achegada hora, punha pé–na-estrada. O rumo, na viva natureza, incidia no adereço da linha. A saída, no diário, acontecia às cinco horas (manhã). O trajeto, no delineado, calhava na estrada geral. O contratempo, no estreito asfalto, ocorria na sinalização. O pormenor, no alarde da cachorrada, acontecia na domesticação. Os capetas, no abrigo dos pátios, distinguiam andarilho. O mimo instituíra afeição e apreço. Os animais, na acolhida, sacudiam rabo. Os tira-gostos, em charque e linguiça, concluíam agrado. A detença, no acobertado, ocorria nas definidas resididas (enviuvadas donas moças). As residências, no ciente, esperavam visita. O café e mate, no tempo, caíam no motivo. Os boatos e intrigas, no arrojo e palpite, ocorriam em carinhos e obséquios íntimos. Os cônjuges, na peregrinação do Ricardão, caíram na cautela e reserva. O anômalo, no círculo social, advém na alocução e suposição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/

sábado, 23 de janeiro de 2016

Os tesouros na terra


O ancião, nos noventa anos, empilhou cobiça e riqueza. Os prédios e terrenos, na distinta localização, incidiram em acúmulos e locações. A expansão urbana, no incipiente distrito e póstumo município, originou casual aconchego e fortuna. A grana, no ciclo das horas, caía na origem de dividendos e domínios. O sujeito, no exclusivo filho, tornou-se o abonado da povoação. A vida, na essência, decorria na economia e geração de cobre. As atenções e direções, no informal das conversas e preocupações, incidiam na ampliação de fazendas. A morte, na benzida idade, calhou no tempo. A fortuna, no sucessor, assistiu-se herdada e gozada. O tesouro, no amontoado e resguardado papel (moeda), inviabilizou em levar ao além. A extenuação, no epílogo da biografia, conduziu na pá de terra (no esquife e narina). A extinção, entre pobres e ricos, estabelece igualdade de naturezas. Os humanos, no meio social, inventam agitações e diferenças. A pessoa, em vida, deixa juízos e modelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www2.ucg.br/

O artifício da água


A dona de casa, no bem-criado da dificuldade e necessidade, ensejou fórmula. A economia, na luz, caía no tradicional exercício. A tarifa, na energia (elétrica), sobrevinha na extorsão dos consumidores. As causas, no abuso das encravadas taxas, descomunal consumo no calor e viciosa gerência do sistema, refletiram-se na tarifa da conta de luz. A filha das colônias, no artifício doméstico, adotou modesta técnica. A morada, no ambiente do dia, incidia no fechado. A frescura ocorria resguardada no interior. O ventilado, no espaço da noite, sucedia na circulação. O acréscimo, no interno, calhava na dezena de bacias e baldes d´água. A umidade, no abrigado do recinto, sobrevinha na eliminação dos aparelhos (ar condicionado e ventilador). As despesas, no pico do estio, conservaram no habitual percentual de consumo. O paliativo, no suado dinheiro, advinha na ajuizada e inteligente despesa. O espírito de contenção, nos cunhados das carências e problemas, decorre em filosofia de vida.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://janeladealuminio.blogspot.com.br/

Os afazeres na marra


O garoto, no baixo empenho dos estudos, incorria na aparência da folga e moleza. A imaturidade, na facilidade das tecnologias, dirigia no desinteresse do trabalho. A mãe, na qualidade de empregada, estabeleceu afazeres caseiros. O pai, na laia de microempresário, alocou afazeres no negócio. As obrigações, na marra, caíam na obrigação da realização. O serviço, no instituído tempo, sobrevinha em agilidades fecundas e úteis. A assistência, em labores corriqueiros, recaía no unido dos membros do teto. O lema familiar, na ascendência dos filhos das colônias, ocorria na inviabilidade de cultivar e instituir desocupados. O ócio, na estirpe dos antigos tempos, denegria apreço comunitário e nobreza do nome. O inerte, no histórico familiar, carecia de conceito e sustento. A criança, no repassado de criação, ajudava e vivia na estima da obrigação e produção. As pequenas tarefas, no explicado e indicado, sobrevinham no labor. Os progenitores, no acanhado, “torcem o pepino”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://dicasmaonaroda.com.br/

A valiosa sugestão


O jovem, no conjunto da fila, caía na agitação e pressa. O fato, no início da manhã, ligara-se no receio de “queimar horário”. O atraso, no início da jornada, adviria no ensejo e reputação. A água, na habitual bica (comunitária), constituíra fila (no sabor do verão). O líquido, no agrado e desejo, advinha no gasto dos moradores. A anciã, na doçura e modéstia, aguardou ocasião. A impaciência, na afobação do moço, sucedeu no posterior da fila. A sugestão, no fortuito, aconteceu no bem vestido. “Amigo! Convém acordar cedo e daí carece da pressa”. Os jovens, na mania, achegam-se em cima da hora. O fato espelha: alguns, apesar de ativos e operosos, continuam na modéstia. O pormenor, na essência do capitalismo, incide no artifício da gerência do dinheiro. A pessoa, no mero trabalho, fenece em acumular riqueza.  A arte, em investir em ativos e originar dividendos, mantém-se ardil do sistema. O princípio, em “Deus ajuda a quem cedo madruga”, abrevia apinhado de azares e males.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://mariopalestras.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O emaranhado das ordenações


O empreendedor, na porta da casa, assistiu bater o trio de desocupados. O pedido, em emprego, acorreu na ocasião. O investidor, na ceifa de mato (eucalipto), acertou negócio de faina e ganho. A riqueza, na circulação, caía no bem estar do sistema. Os servidores, em delegados (ministério), saíram da comodidade (ar e recinto). O incurso, na essência da colônia, ocorreu em hora do almoço. Os “bóias frias”, no abrigado da sombra (arvoredo), teriam direito da legislação. A empreitada, no parco tempo, caíria na conservação da atividade. Os fiscais, no incremento das ordenações, versaram em chamar e processar patrão. Os subordinados, na laia de operários, teriam direito ao refeitório. Resultado: o empregador, no amontoado de explicação e processo, incorreu no dilema da pena e indenização. A empreitada, na renovação do ajuste de produção, decorreu na negativa de acordo. Os abusos, em direitos e obrigações, calham nas baixas contratações e efetivações das exonerações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://alessandrobender.com.br/