O jovem, no conjunto
da fila, caía na agitação e pressa. O fato, no início da manhã, ligara-se no
receio de “queimar horário”. O atraso, no início da jornada, adviria no ensejo
e reputação. A água, na habitual bica (comunitária), constituíra fila (no sabor
do verão). O líquido, no agrado e desejo, advinha no gasto dos moradores. A anciã,
na doçura e modéstia, aguardou ocasião. A impaciência, na afobação do moço, sucedeu
no posterior da fila. A sugestão, no fortuito, aconteceu no bem vestido. “Amigo!
Convém acordar cedo e daí carece da pressa”. Os jovens, na mania, achegam-se em
cima da hora. O fato espelha: alguns, apesar de ativos e operosos, continuam na
modéstia. O pormenor, na essência do capitalismo, incide no artifício da gerência
do dinheiro. A pessoa, no mero trabalho, fenece em acumular riqueza. A arte, em investir em ativos e originar
dividendos, mantém-se ardil do sistema. O
princípio, em “Deus ajuda a quem cedo madruga”, abrevia apinhado de azares e
males.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://mariopalestras.blogspot.com.br/
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