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domingo, 13 de dezembro de 2015

O refino animal



Os coloniais, no ardil da ingestão (família), advêm na ciência e prática. As carneações, na ocasião dos consumos, sobrevêm na prosaica manha. As precisões, em carnes no domínio, caem em usuais abates. Aves, bovinos e suínos, em peças, apreciam “ação e tragédia da faca”. As carcaças, em parcos tempos, verificam-se cortados e retaliados. Os criadores, na qualidade dos produtos, enveredam nos cuidados dos abatidos. Os indicados, no conjunto dos lotes, apreciam carceragem e supressão. Os elementos, em antecipados dias/horas, ganham cubículo peculiar. As unidades, no alvo do refino, auferem fresca água e oportuno sustento. O trato, na base do cereal e raiz, cai no cardápio. O utilitário, no artifício, calha em suprimir inseridas imundícies e toxinas. Os artigos, na qualidade das banhas e carnes, assumem singular autoridade e sabor. A prudência, no alastrado dos hormônios e venenos, agencia acharques e riscos. Os humanos, no abuso dos consumos artificiais, caem na anomalia e holocausto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://landmododever.blogspot.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

sábado, 12 de dezembro de 2015

O preconizado fruto


O peregrino, no amigo e conhecido, achegou-se na residência. O parceiro, noutro domínio, falou da condição do artigo. O colonial, no retirado da linha, mantém-se morador no aclive. O chão, no crespo ambiente, depara prodígio e próprio. A batata doce, no meio de ciscos e seixos, assume admiráveis atributos. O produto, no cozido do forno, assemelha-se no mel. O rural, na boa e gentil alma, acorreu na doação e satisfação. A sacola, na dezena de quilos, acertaria no mimo. O item, no contíguo da morada, acabou arrancado no instante. As graúdas e miúdas frutas, na agilidade da enxada, eram retiradas no crepúsculo (dia) e entranhas (solo). O forasteiro, na persistência, quis saldar artigo. O objetivo, na manha de mercador, incide em estimar aptidão e ocupação. A ideia, no usual provimento, advém em abrir negócio. O dinheiro, na licença, acabou alocado no bolso. O sujeito, na ciência e vivência, abstém-se em bulir bondade e caridade. O ardil, no convívio, advém em fidelizar convênios e relações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://aventurasgastronomicas.com/

A instituição dos diretores


A sociedade colonizadora “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”, em Teutônia/RS, fazia-se representar pelos diretores ou intermediários. Os nomeados, no cargo honorário, podiam movimentar o negócio.
Os diretores, nas procurações, podiam assinar escrituras, fazer vendas de lotes, receber valores, dar posse e equitação aos compradores. Os poderes, em síntese, eram defender os interesses da sociedade. Teutônia contemplou os agentes: Lothar de la Rue  (1862-1968), Carlos Arnt (1868-1872), Oscar von Boronki (1872-1876), Jacob Kilpp (1876-1878), Roberto Júlio Paulsen (1878-1889) e Walter Wienandt (1889-1902).
Os diretores, no ambiente comunitário, advinham nas direções. As assistências, no interior das linhas, sobrevinham na condução aos prazos, concepção do contrato, instituição da infraestrutura... Os atuantes, na linha Glück-auf (atual Canabarro/Teutônia/RS), exerciam delegação e mando. A sede, na administração, funcionava na residência. Os sujeitos, no ofício, veneravam comércio (Carlos Arnt e Walter Wienandt).
As pesquisas, no Arquivo Público do Rio grande do Sul, admitem a localização de registro de nomeação. Segue, na íntegra, modelo: “Procuração bastante que fazem a Sociedade Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia: Saibam quantos este público instrumento de procuração virem, que sendo no ano do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos setenta e dois nesta vila, digo, nesta sala no livro – cidade de Porto Alegre aos oito dias do mês de maio no meu cartório compareceram presentes Guilherme Joaquim Ach, gerente da Sociedade Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia reconhecido pelo próprio de mim tabelião e das testemunhas no fim assinadas perante as quais fazia seu bastante procurador a Oscar de Boronski a quem concedem os poderes especiais, para ele outorgante como se apresenta esse, possa administrar e gerir todos os negócios subtivamente a sociedade assinar referida, fazer venda de prazos coloniais, passar e assinar os referidos títulos, receber a importância das vendas, dar quitação e passar ao comprador e fazer tudo quanto interessar, digo, quanto entender em benefício dos interesses da mesma sociedade. Enfim, me pedirem lhes fizesse este instrumento que lhe li, aceitou e assina com testemunhas, reconhecidas por mim Antônio, por fim assinados pelo procurador mesmo... Barreto José de Freitas, Tabelião que subscreveu referida em público. Em testemunho os escrevi. Oscar von Boronski, Carlos Arnt, Constâncio Antônio Meirelles e João Frederico Renner”.


(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, O Informativo de Teutônia n° 66, dia: 03/11/1990, pág. 02). 

Crédito da imagem: https://www.versarehoteis.com.br/site/detalhe-cidade.asp?t=hoteis-em-teutonia-rs&idCidade=27

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O conturbado trânsito


As pessoas, no cotidiano dos conturbados deslocamentos e trânsito, lavraram escolha e vanglória. Os veículos, no predomínio dos autos e motos (particulares), assumiram a loucura das avenidas e ruas. Quaisquer trajetos, na meia dúzia de metros e passos, advêm no emprego dos automotores.  O apregoado, no aconchego e liberdade, domina as estradas. Os espaços, no decurso e discurso de crise, verificam-se abarrotados e congestionados. Os transeuntes, no ciclista e pedestre, acontecem na parca conta. As bicicletas, no receio dos assaltos e roubos, sobrevêm na aparência de demora e pobreza. Os condutores, no exercício das agitações e afobações, tornaram-se reféns das viaturas. A conduta, nas urbes, calha no dissimulado comércio e ostentação da riqueza. Os consumos, no ofício da direção, movimentam roda da economia (facilidade) no ônus dos usuários. Os donos, no custeio e finanças, desdobram-se nos créditos e prestações. O sonho, no consumo, cai na detenção dos veículos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://institutoavantebrasil.com.br/

As companhias colonizadoras


A Colônia Teutônia, na história da privativa companhia colonizadora, conhece a compra das terras (em quatro e meia léguas quadradas). A obra atribuiu-se a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”.
Os apontamentos, nos livros de notas, surpreendem em outras duas iniciativas no comércio imobiliário. As três empresas, na época de grande sucesso dos assentamentos, foram instituídas na capital da província. Os lucros, aos espertos sócios, foram razão das compras, medições e revendas dos sítios.
A ação elementar foi a “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp & Companhia”. A firma, em 1861, foi idealizada pelo negociante Carlos Schilling. O empreendimento adquiriu a maioria do território teutoniense. O sucesso, em bons lucros, ocorreu em 600 prazos coloniais e 20 linhas.
A “Sociedade Carlos Arnt e sua mulher Filippina Arnt, Henrique Bier e sua mulher Joaquina Rita Bier e Luiz Bier”, na acessória, foi responsável pela conquista da picada Neu Osterreich (Picada Áustria – atual Linha Brasil/Paverama/RS) e restrita área da Picada Brust/Herrmann (atual Germana Fundos/Teutônia/RS). Arnt, no convite, instalou colonos advindos da Boêmia (época Império Austro-húngaro/atual Rep. Tcheca).
Os pioneiros, na essência, foram Wenzel Reckziegel, Wilhelm Schauring, José Jantsch, Sigismundo Reckziegel, Estevão Jantsch, Stefano Keil e Josef Tischer. A sociedade foi constituída em 19/11/1881, tendo como procurador Carlos Arnt (Livro de Notas 03, pág. 31 do 1° Tabelionato de Estrela). O sucesso, no revendo de terras, incitou seguramente a organização da agência.
A “Sociedade Huch & Companhia” incumbiu-se de distribuir as terras da extinta Picada Huch (integrada na Picada Krupp/atual Linha Paissandu/Westfália/RS).
A “Firma Social Huch & Companhia” encarregou-se mormente da colonização da Picada Arroio Alegre (ignoro localização atual). O nome Huch seria citação de distinto negociante na capital. Roberto Paulsen constituiu-se como procurador. Os pioneiros, nas figuras de Nicolau Auth, Wendelino e João Henemann, foram clientes de prazos.
A colonização, portanto, careceu de ser obra exclusiva. Os aguçados lucros, no negócio imobiliário, levaram no provável a constituir as iniciativas. Empresários, na inércia do estado e inseridos no comércio, contribuíram na devastação da selva e europeização de linhas (com estirpes teutônicas).

(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, O Informativo de Teutônia, n° 64, 19/09/1990, pág. 02, texto reescrito).

Crédito da imagem: https://www.versarehoteis.com.br/site/detalhe-cidade.asp?t=hoteis-em-teutonia-rs&idCidade=27

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O assombro no caixa


O cliente, na distração, procurou averiguar artigos e preços. O hipermercado, no ativo fluxo, advém na distinta localização. As promoções, na falação do anúncio, caem no funcional. Os itens, no gasto restrito, acabam no cômodo valor. O freguês, na contenção e indicação, averiguou azeite e chocolate. A promoção, na gôndola, externava preço. O comprador, na boa memória e parca compra, arquivou cotações e números. A surpresa, no custeio do caixa, deparou na manha. Os externados, no exemplo, advieram dos R$ 23,08 para R$ 25,08 reais (oliva). O chocolate, no item, incidiu dos R$ 4,48 para R$ 4,98 reais. A aclaração, no reclamo, sobreveio na alteração matinal de cotações (sistema). As importâncias, nas alterações das prateleiras, adviriam na amnésia. Os atendentes, em meros submissos, “versaram de tirar corpo fora”. As donas de casa, no contíguo do rancho, acertam no esquecimento. A gama, em artigos, dificulta exclusiva nota. A firma, no descuido e malandrice, afugenta freguesia e afunda negócio.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.gadoo.com.br/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A alteração dos ares


O dia, no estio, nutriu-se no abafado e caloroso. O ambiente, no aquecimento, caiu na condição de dorido e preguiçoso. A meteorologia, no prenúncio, apregoou alteração nos ares e humores. A frente fria, na anêmica atuação, originou agitação na atmosfera. Os humanos, na gama de recintos, sorveram alívios e refrescas. A mudança, na versão dos antigos, abonou-se em ocorrências. A ciência, no banal, induziu na tragédia e violência. As modificações, no asseverado, sucedem no acréscimo do delito e morte. As notas, no divulgo da mídia, ratificaram apregoado. A polícia, na fechada noite, acorreu no agito do atendimento e chamado. A bandidagem, no arrojo, abusou da ocasião e situação. Agências bancárias, na base de explosivos, compuseram arrombadas. Coletivos, no duelo do tráfico, findaram incendiados. Desafetos, no ajuste de contas, sucederam aniquilados... A atmosfera, na alternância, agita e demuda aferros e íntimos. O dócil, no corrupto mundo, sagra cuidado e distância.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/