As pessoas, no
cotidiano dos conturbados deslocamentos e trânsito, lavraram escolha e vanglória.
Os veículos, no predomínio dos autos e motos (particulares), assumiram a loucura
das avenidas e ruas. Quaisquer trajetos, na meia dúzia de metros e passos,
advêm no emprego dos automotores. O
apregoado, no aconchego e liberdade, domina as estradas. Os espaços, no decurso
e discurso de crise, verificam-se abarrotados e congestionados. Os transeuntes,
no ciclista e pedestre, acontecem na parca conta. As bicicletas, no receio dos
assaltos e roubos, sobrevêm na aparência de demora e pobreza. Os condutores, no
exercício das agitações e afobações, tornaram-se reféns das viaturas. A conduta,
nas urbes, calha no dissimulado comércio e ostentação da riqueza. Os consumos,
no ofício da direção, movimentam roda da economia (facilidade) no ônus dos
usuários. Os donos, no custeio e finanças, desdobram-se nos créditos e
prestações. O sonho, no consumo, cai na
detenção dos veículos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://institutoavantebrasil.com.br/
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