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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A bênção divina


A mulher, desamparada pelo esposo, precisou educar sozinha os (três) filhos. A periferia urbana, na dificuldade do mantimento, careceu de adsorver o afinco do enamoramento. A dita-cuja, na carência afetiva, “faiscou quarta filha na aventura”.
A prevenção, no arranjo do anticoncepcional e preservativo, submergia no ignóbil cálculo. A minúcia arrolou-se na final gravidez. Os experimentos, na supressão da vida, advieram na aguçada ação. Os chás, no anseio de induzir aborto, sobrevieram na ingestão.
A forte guria germinou no contratempo. O recurso, na presença, foi cuidar e criar o tenro ser. O verdadeiro pai ignorou o fruto. As pessoas, no imperativo dos encargos, habituam esvaecer dos custos. As aventuras, no vigor do anseio, cunharam abundante biografia e conto.
A genitora, na velhice, recorreu ao auxílio. A bênção divina, nas cruciais horas, recaiu na cruz de acorrer e delongar dias. O antigo encargo, na jovem, acudiu em divina mão. A vida aplica curiosas e estranhas aulas e ciências. Incumbências caiem na classe de mistérios.
Os aniquilamentos, nas existências, incidem no desperdício e pena da consciência. Melindrosos artifícios, nas implicações e prejuízos, determinam sensata avaliação e execução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.reab.me/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O artifício ecológico


O filho das colônias, na qualidade de aspirante a genro, achega-se na casa do (posterior) sogro. A recepção, na afetiva cortesia, adveio na chegada. A confiança, na afinidade das vivências, ajustou as partes. A distante visita, na inicial oportunidade, fluiu no curso.
A união incidia na extensão do acerto dos apaixonados. A aliança, no projeto posterior, adveio no agrado e expectativa da linhagem. O adequado consórcio, no saldo, incide na mútua fortuna. Os concorrentes, na oferta num amanhã, ascendem na aguçada busca.
O pormenor, no contíguo do pátio, chamou atenção no estirado. Os papéis e plásticos, no ambiente rural, afrontavam a paisagem natural. O péssimo hábito, em largar lixos, incidia no cálculo. O entulho alicia bicharedo. Os azares, em doenças e picadas, ascendem aos riscos.
O peregrino, na consciência ambiental, improvisou ajuizado ajuntamento. A ausência momentânea, nos agentes causadores, induziu afoita empreitada. O conjunto, no amontoado, geriu admirável fogo. O intruso ardil, na aula, alterou habitual costume (de estirar detritos).
As sobras, no campo, incidem na fraca instrução ecológica. O exercício, na destinação dos rejeites, incide na acumulação e classificação. Os orgânicos acumulam-se na geração de adubos. Os inorgânicos direcionam-se no rumo da estação de reciclagem.
O capricho e organização, na modelar ascendência, recaem no conjunto do domínio. Lixo, na técnica, lê-se sinônimo de desleixo e doença.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecodebate.com.br/

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A afluência dos netos


O filho das colônias, no epílogo da vivência, procura alegrar e enaltecer o magro tempo. O fato, no fecho de cada mês, cai no duradouro chamado. Os bebes e comes, no pleito de afeição e família, tomam efetivação. O apreço e cuidado acirram-se na conexão e treino.
O colonial, na bonança, acorre à instituição financeira. O ganho, no benefício (previdência), vê-se ganho no valor do salário mínimo. O consumo, na afluência dos netos, sobrevém na conveniência. As brincadeiras, falas e gargalhadas advêm no agrupamento.
O convite, na comilança, atrai fáceis os beneficiados. A lancheria, na petição singular, acolhe os solicitados. Os dispêndios, na bebida e comida, recaem na obrigação do ancião. O módico consumo, no banal, faz magra diferença. A riqueza, no tempo, cairá à sucessão.
As meninas (os), na proporção de sete, afinam-se nas experiências do avô. As histórias e relatos, no intuito da ciência e conselho, sobrevêm na coexistência. O idoso, no seio da geração, inspira agrado e respeito. O modelo, no fim, externa a nobreza e valor do íntimo.
As modestas atitudes, nas vindouras reminiscências, acentuam citações e lembranças. O admirável, na curta e tranquila existência, incide no convívio e valor do gênero humano.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ongpaisporjustica.blogspot.com.br/

A singular visita


O cidadão urbano, ao morador das grotas, efetuou singular visita. O feijão novo, no anseio do consumo, adveio no interesse. O sujeito, nos eventos, caía reconhecido. A fortuita conversa, nas partes, caía na esporádica comunicação. As vivências seguiam os seus dias.
A condução, na trilha de chão batido, incidiu no motociclo. O filho, na classe de caroneiro e sociedade, apontou instrução e segurança. A achegada, no entardecer, viu-se marcada pela apreensiva cachorrada. Cinco guaipecas alertavam e conferiam autoridade.
A calmaria, na identificação dos visitantes, apontou aos caninos. O câmbio, na definição de preço, veio no aviso e informação. As instalações e residência sucediam na corrosão do tempo. A família, em três elementos, viviam no livre-arbítrio e natureza.
Um fato, no aclive, atraiu atenção. Duas plataneiras, com estirpe de metro e meio de contorno, eram avaliadas em cento e cinquenta anos. Um ancestral, no início da colonização, tinha fincado as curadas varas. A presença europeia, em terras subtropicais, caía no ambiente.
O passeio exteriorizou as facetas da vivência colonial. A agricultura de subsistência, no modesto domínio, advinha no fruto. A visão, na atmosfera de morro, incidia no frescor e pureza. A faina incidia no próprio empregador. O simples sucedia nos meios de plantação.
A estirpe, nos flagelos das cidades, ignorava experimentos. Agitação, débito, doença, drogadição, pilhagem, trânsito eram noticiários da mídia. O interesse, no contemporâneo e modesto tempo, consistia em residir discreto e retirado. O sereno ocorria no ensejo e prazer.
A vida, na autonomia e liberdade, insere alongados e atraentes dias. Raros indivíduos aventuram-se a achar um canto e viver resguardados.

Guido Lang
 “Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ciprest.blogspot.com.br/

domingo, 11 de janeiro de 2015

O adequado caminho


O filho das colônias, na qualidade de migrante (campo-cidade), criou e formou três brotos. A instrução, no massivo trabalho, apontou a base dos mandamentos. A baixa instrução (escolar), no oportuno da estação, induziu no governo do empirismo.
O problema financeiro, na condição de empregado (e posterior empresário), obrigou a austera capitalização e poupança. Os rebentos, no precoce tempo, apreciaram a doutrinação do caminho. A correção, no diário valor, seguiu na tose. A alma sã caía no entendimento.
As aulas dadas, na ciência familiar, ordenaram a tomada da oportuna direção.
A faina, na difícil marcha, consentiu em ganhar dividendos. A família, habitação e profissão, no tempo, caíram no ganho e orientação. O bem estar, no fruto, resultou da marcante diligência.
Os pais, no curso, sobrevieram como capitais amigos e parceiros. As consultas, na dimensão dos imperativos, incidiram nas habituais conversas. A ajuda financeira ocorria na emergência dos desafios. O livre-arbítrio, no ônus, exigiu equilíbrio de obrigações.
O adequado norte, no exemplo prático, abrevia e facilita as incursões nos desconhecidos caminhos. Os filhos, nos valores do mundo, sobrevivem com trabalho e sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://semanier.com/dia-dos-pais/

sábado, 10 de janeiro de 2015

A habitual dúvida


O pacífico habitante, filho das colônias, parecia morar asilado nos domínios. A lavoura de subsistência sucedia no alimento. O consumo, no prato, ocorria no prodígio das mãos e terras. O livre-arbítrio, na condição de patrão do próprio nariz, advinha no orgulhoso conto.
O homem, na filosofia da vivência, nutria ímpar valor. O princípio, na instrução formal, foi exteriorizado à estirpe. A habitual ponderação caía no epílogo das jornadas. O ensejo definia autonomia e deleite. Afobação, agitação e neurose inexistiam nas ocorrências.
As perguntas, na autorreflexão, incidiam: “- Trabalhei o satisfatório no dia para auferir o sustento? Aipim, carne, feijão e ovo sobrevieram na produção? Faço jus em saborear o prato na alegria e afeição do esforço? Costumo ser benefício ou encargo no meio social?”
O sujeito, no dia de ócio, obrigava-se noutro em redobrar a faina. A ausência de produção, na sã saúde, seria abuso e carga à coletividade. “O prato de comida gratuito inexiste na economia” ou a “ausência de dispêndios, na deglutição, sobrevém na aberração”.
O tempo, na árdua essência, trouxe benefício e riqueza. A sobrevivência caía na classe de divertimento e encanto. A abastança, no decurso do rancho, desenrolava-se no conjunto das criações e plantações. A propriedade, no ambiente comunitário, sobrevinha na evidência.
Os modestos aferros, no diário das atitudes, inserem diferença e prodígio. As pessoas, nos artifícios e patrimônios, amparam-se em comparativos e modelos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Uma-Simples-Casa-de-Campo/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A enxerida queixa


O fiel, no conjunto das sagrações, queixou-se da ineficiência. O religioso, no ambiente da comunidade, abençoa e reza adoidado. O problema, na obra divina, reside na indiferença e inércia. Os fiéis, no comentário das homílias, ignoram os frutos e influências.
O dissimulado, na aguçada instrução, discorreu na manha da preleção. “Queres dizer da fraca atuação e influência do mensageiro junto à instância do céu? Pregas, no porvir, a substituição do obreiro? A entidade requer devotos com fé e frequência à igreja?”
As perguntas abismaram o questionador. A resposta, na surpresa, foi: “- Não! Não! Não quis exteriorizar o fato”. A falta de humildade incorreria na situação. O ardil, na interpretação às avessas e entrelinhas das afirmações, aporrinha os interlocutores.
Os indivíduos, no universal, almejam distância dos boatos e contendas místicas. O certo de uns costuma incidir no desacerto de outros. O indivíduo público, na ação e alocução, acha-se avaliado no contínuo. A mão invisível, no inimaginável, perpassa a obra terrena.
Os atos, nas necessidades e negócios, precisam de resultados e rumos. As palavras direcionam a interpretação dos benefícios e vantagens.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://searanews.com.br/