O cidadão urbano, ao morador
das grotas, efetuou singular visita. O feijão novo, no anseio do consumo, adveio
no interesse. O sujeito, nos eventos, caía reconhecido. A fortuita conversa, nas
partes, caía na esporádica comunicação. As vivências seguiam os seus dias.
A condução, na trilha
de chão batido, incidiu no motociclo. O filho, na classe de caroneiro e sociedade,
apontou instrução e segurança. A achegada, no entardecer, viu-se marcada pela apreensiva
cachorrada. Cinco guaipecas alertavam e conferiam autoridade.
A calmaria, na
identificação dos visitantes, apontou aos caninos. O câmbio, na definição de
preço, veio no aviso e informação. As instalações e residência sucediam na corrosão
do tempo. A família, em três elementos, viviam no livre-arbítrio e natureza.
Um fato, no aclive, atraiu
atenção. Duas plataneiras, com estirpe de metro e meio de contorno, eram avaliadas
em cento e cinquenta anos. Um ancestral, no início da colonização, tinha fincado
as curadas varas. A presença europeia, em terras subtropicais, caía no
ambiente.
O passeio exteriorizou
as facetas da vivência colonial. A agricultura de subsistência, no modesto domínio,
advinha no fruto. A visão, na atmosfera de morro, incidia no frescor e pureza. A
faina incidia no próprio empregador. O simples sucedia nos meios de plantação.
A estirpe, nos
flagelos das cidades, ignorava experimentos. Agitação, débito, doença, drogadição,
pilhagem, trânsito eram noticiários da mídia. O interesse, no contemporâneo e modesto
tempo, consistia em residir discreto e retirado. O sereno ocorria no ensejo e prazer.
A vida,
na autonomia e liberdade, insere alongados e atraentes dias. Raros indivíduos aventuram-se
a achar um canto e viver resguardados.
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://ciprest.blogspot.com.br/
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