O sujeito, na agitação
e mutação dos horários, acorre no péssimo sono. O cansaço, no continuado, coexiste
na presença. A minúcia, na insônia, liga-se nas aparições e sonhos. O pesadelo,
na feição de aranhas e cobras, acode no convívio e vista. O interpretado, em
maus agouros, cai em intrigas e traições. Os achegados, em amigos, parentes e
vizinhos, andariam nos criticáveis boatos e comentos. As concorrências, em bens,
filhos e ofícios, calhariam na censura e conduta. O subconsciente, no conectado
(dos eventos), esquadrinha avisos e dados (dos detectados). As entrelinhas, nas
vivências, delineiam caráter dos racionais. As pessoas, na extensão do êxito, apelam
aos ciúmes e invejas. As armas, em “fracos d’alma”, acodem em intrigas e
mentiras. A inflexível fé, na guarida do Criador, brinda contra maus juízos e predições.
Os inimigos, em ditos lógicos, sobrevém nos próprios iguais. A pessoa, a que
mais se ajuda, é quem acaba pior falando do indivíduo. Amor e ódio, nas afinidades sociais, andam de acopladas mãos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://sonhosesimpatias.com/
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