O colonial, em
chamariscos e ofertas, adentrou na “conversa e onda do banco”. O empregado, na
comissão e salário, comerciou alinhado crédito. O agricultor, na obsessão por
trator, “entrou na prosa” (da compra). A máquina, na falta de utensílios,
assistiu-se financiada na oferta. O serviço, no parco tempo, apontou diferença (em
pesos e medidas). Os juros, no diário, avolumaram-se na conta. O lavrador, na
produção, incorria na baixa cotação ou estagnação dos itens. A farta safra, em excepcional,
caía na falta de consumistas. O maquinário, na depreciação, semelhava “corroer
rápido na ocasião”. A compra, em dezena de ano, calhou em sucata (no “contraído
em peso de ouro”). A faina, no intento da cobertura, absorvia feriados, folgas
e noites (adentro). O endividamento, em estratosférico juro, roía fainas e fazendas.
O efeito, na falha da sabedoria financeira, auferiu em “cavar própria cova” (da
falência). O cliente, em rejeite das
paixões, norteia-se pelos cálculos e dados.
Guido Lang
“História
das Colônias”
Crédito da imagem: https://www.chapeco.org
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