O calor, na ampliação
da insolação, traz “difusão da vida”. A natureza, na brotação, adota ares de
fartura. Os prenúncios, no plantador, divisam ocasiões e tarefas. Os olhares,
na apreciação, pensam em encargos. Os ipês, no florido, externam vigor da reprodução.
O sabiá, na essência dos brejos, atrai encanto dos contubérnios. As
laranjeiras, na floração, lavram aromas nos sítios... O fato, nas propriedades,
lê-se curso em jornadas. A lida, nas múltiplas atividades, acha-se na cadência
de espera (em realização). Os solos, no cultivo, requerem sementes (genéticas).
As criações, na profusão, devem cuidados redobrados. As áreas, em mecanizáveis,
determinam intensificação da jardinagem... A vivência rural, no consecutivo do tempo,
delineia afeição e disposição na produção. Os afazeres, na geração de riquezas,
incidem na efetiva realização. Qualquer empreitada, em maior ou mínima energia,
demanda ação e ciência. O agricultor, na labuta, expressa conceito do
domínio e externa vocação.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.agroplan-rs.com.br/
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