O sujeito, no
conjunto das vivências, contempla multiplicidade das ações e interpretações. A estupidez, na “praga da sina humana”, decorre
nas atitudes e crenças. As práticas, na atenta análise, acorrem nas atividades
e palavras. O residente, no exemplo usual, efetuou faxina do espaço frontal da
morada. A varredura, no amontoado de folhas (manga), aconteceu no encargo. O indiscreto,
na destinação do material, assombrou bolso e olhos. Os dejetos, na saliente quantidade
e tamanho, auferiram destinação inadequada. A “boca de lobo”, na tubulação (da
rua), conheceu inserção das sobras. O entupimento, na dimensão das águas (chuvas),
sobrevirá na imaginável decorrência. A inundação, no logradouro público, derivará
em atropelos e danos em moradas. O município, no desperdício de verbas,
acorrerá na empreitada da obstrução (canal). O dinheiro, na inconsideração,
acaba literalmente jogado no ralo. Os
contribuintes, na ignorância ou inocência, atiram “tiro no próprio pé”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://pt.dreamstime.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário