O
camarada, no ambiente de ganha-pão, improvisou cortesia e mercado. Os artigos
coloniais, na origem da agricultura familiar, decorriam trazidos sob encomenda.
Os produtos, em orgânicos, contrastavam aos usuais transgênicos. O negócio, na
divulgação e qualidade, excedeu cedo disponibilidade. O preço, na imputação dos
valores, caía no aquém das ofertas dos supermercados. O boato, na
“dor-de-cotovelo” e êxito, decorreu no trio de compradores. A alusão, na banha,
mel e ovo, perpassou de “estar explorando colegas”. O fornecedor, no baque, foi
taxativo: “A fabricação advém em gastos. Careço de culpa da inflação. Comprem de
outro fornecedor. Recuso atender fregueses dessa classe. O ilusório obséquio,
no esmero, transcreve como ultraje”. As imputações, na iniquidade, insultam os indivíduos
de virtude. O bom juízo, em comércios, propaga clientes e produtos. Alguns, na
dificuldade financeira e malfadada gerência, aspiram itens na cortesia. A liberdade, na compra e venda, gera
fartura e qualidade.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://saberepoder57.blogspot.com.br/
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