O
agricultor, na velha estirpe da destreza agrícola, assimilou ciências e juízos.
Os milhos, no armazenado da herança de gerações, careceram do cultivo. O experimento,
na original semente transgênica, ocorreu no plantio. O saldo, na inicial
colheita, tornou-se admirável. O cultivo, no ensaio (semente da semente), adentrou
na avaliação dos resultados. O desfecho, no início, revelou-se um enigma. A
palha, na abundância, sobreveio no principal aumento. As espigas, no vantajoso
do cereal, caíram no esquecimento. A lavoura, no fecho, descreveu absoluta
frustração. A ocorrência, na postergação vegetal, descreve aquisição e dependência.
As transnacionais, no segredo da planta, manuseiam informações e produções. Os
produtores, na tecnologia das sementes, tornaram-se meros atores coadjuvantes.
A margem estreita, nos lucros (criações e plantações), delineia imperativo da
módica subsistência. O colono, no negócio,
compra nas dezenas e ganha nos centavos.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://ultimosegundo.ig.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário