O jovem carteiro, no
ambiente do bar, advinha no ativo e nobre parceiro. A bebida, no vício, caía na
alegria e tormento. As amizades, no pós-conclusão de jornada, reforçavam consumo
estima. O recinto, no diário das vivências, avigorou acharque e conversa. O sensato
horário, no consagrado, juntava-se aos bêbados. A ausência, no decurso de dias,
induziu na pergunta: “Aonde anda beltrano?” O bodegueiro, no instante, relatou
ocorrido. O cliente e parceiro, no emborrachado, foi atropelado. O enterro e
velório, no decorrido de horas, aconteceram na discreta cerimônia (na casa
mortuária). Os companheiros, em memória (do desastrado), instituíram ritual. A
rodada, na cerveja e pinga, correu na conta do comerciante. O finado, no apreço
e memória, afluiu na saudação. Os bêbados, em quaisquer ensejos, deparam-se no desejo
da celebração e na promoção das porções. A vida, no apinhado urbano, toma
escassa importância. Os idênticos, em
ocasiões, acorrem na exclusiva relação.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: www.piquiras.co
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