O sujeito, em filho
das colônias, tomou o “caminho das cidades grandes”. A destreza, na condição de
colegial, assumiu os “elevados degraus do ensino universitário”. O decurso, na
facilidade da instrução, transcorreu na formação e profissão. O doutorado, na prestigiada
universidade (nacional), acorreu no esforço e ocorrência. As experiências, na
megalópole, tornaram-se rotina e sina. Os íntimos, em parentes e vizinhos,
admiravam da extraordinária atuação e conquista. Os modismos, na adequação ao
meio urbano, assumiram desvios na orientação e procedimento. As camaradagens,
no desvio usual do comportamento, agrediram arraigadas apreciações familiares.
Os progenitores, no delineado do filho, preferiam “tê-lo cultivado baixo e desprovido
colono (interior) do que vê-lo badalado e desviado das normas”. O juízo, no “másculo
ostentar amado”, incorre na negação das regras rurais. As definidas anomalias, no precoce tempo, solicitam breve constatação e
determinado tratamento.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.vandohalen.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário