O ancião, na vasta experiência
das ocasiões, eternizou aviso e manha. A analogia, no aclarado aos filhos e próximos,
vinculou-se na amostra das aves. Os humanos, na apreciação dos bípedes, afluem
na avaliação do ajustado das naturezas. Os papos, no bem nutrido, salientam-se
nas aparências do apinhado e dilatado. O interior, na ingestão dos gêneros, acorre
na ignorância e imaginação. O igual, no quadro dos amistosos, acontece no
julgamento das condutas e feições. As pessoas, no cultivo das afinidades,
alimentam amizades e bate-papos. As aparências, em contextos e sinais, delineiam
interpretações e suposições. Os juízos, nos interesses e reflexões, emanam em
enigmas e silêncios. Os certos pessoais, na badalação e profanação das aptidões,
nutrem-se nos piores oponentes. Os íntimos, no máximo, convêm manter na cifra
dos “dedos da mão”. O sucesso alheio, aos cobiçosos e invejosos, incômoda na extensão
da insignificância d’alma. A discrição,
nos sentidos, vê-se em sabedoria na aldeia.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://avesdobrasil.openbrasil.org/
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