A cadela, no próprio
dos instintos (reprodução canina), adentrou na carga e cio. A autopreservação,
na natureza, viu-se nos intuitos. A ocorrência, na dispersão dos cheiros, causou
afluência. Os machos, nas acerbadas distâncias, entraram na agitação e convite.
A algazarra, na aldeia, atraiu atenção dos viventes. O dono, no módico tempo, incidiu
em aborrecimentos e confusões. Um audaz, no específico, nutriu ensejo e gozo. A
fecundação, no ato, tomou curso. A fêmea, no agrado e ciência, acolheu sensato ao
posto. Os demais, na circunstância de expectadores, afluíram na perda no tempo.
O parecido, no extravagante, aplica-se na cátedra de político. O cargo, no posto
máximo (em instâncias dos executivos da República), atenta ao conjunto dos ofícios.
Um, no exclusivo, aufere as ocasiões do cofre. Os recusados, no benefício, agenciam
mandatos por dinheiro e emprego. O valor, na democracia, cai na alternância do
poder. As benesses, no comum, recaem na
bênção e regalia de poucos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.academiadomarketing.com.br/
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