O clã, em tempos
idos, incidia na idolatria e vanglória das casas. Os palácios, no camuflado, delineavam
imagem da abastança e decência. O sujeito, no consórcio, inovou em arquitetar tríade
de mansões. As unidades, em áreas, banheiros, cozinhas, dispensas, garagens,
quartos, porões, sacadas e salas, caíam no desperdício e exagero. A visão, no requintado
recanto, acordava ciúmes e invejas. O funcional, no asseio e contenção, transcorria
em atraso e gasto. A conservação, no artificial, absorvia inquietações e
inseguranças. O sujeito, na desunião conjugal, arriscou última obra. A
arquitetura, nos detalhes, foi analisada e medida. O prédio, no parco tempo, inscreveu
múltiplos ambíguos. Os cômodos, na carência de tempo, acorriam na casual serventia.
As aspirações, em construções, sucedem no difícil acerto. A felicidade, no
efetivo, carece no atributo em domínios e paços. A alegria e riqueza, na sucinta vivência, residem na convivência dos análogos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.webluxo.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.
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