Os atendentes, na
dupla de moços, vazaram segredo do câmbio. O comércio, na compra e venda, marcha
na cautela e surpresa. As notas, no dólar (americano), fluem envelhecidas e
mofadas. As feições, na chegada da crise do erário (estatal), calha na permuta de
notas. Os componentes, em estirpes tradicionais, iniciaram na desova e gasto. As
enterradas e protegidas cédulas, em papel moeda, acorrem na circulação e
importância. A ocorrência, na troca, redobra vigilância na compra e venda. A
inundação, no mercado, dificulta reais interessados na compra e permuta. As
suposições, no acúmulo do capital, recaem nas antigas massas falidas. As
indústrias de calçados, em outrora impérios de produção, fraquejaram na
concorrência e sucessão. Os encargos, em ambições do fisco e obrigações
trabalhistas, sobrevieram na intencional quebra. O dinheiro, no encravado,
mostrou-se caução do embargo e malandro. O
oculto, na pessoa, desenha legítima crença e índole.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/
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