O galã, na manha da
psique, conviveu na multiplicidade de companheiras. O namorador, na cancha de bailados
e eventos, convivia na fartura das afeições e cooptações. Os mormaços, nas multíplices
vagabundagens, sucediam na rotina. O sujeito, nas esquinas e retiros, vivia nas
atrações e namorações. O caso, na experiência, detectou jeito banal. O preceito,
na eliminação das ressalvas, advinha entre abastadas ou carentes, instruídas ou
simples, rurais ou urbanas... As companhias, no padrão da índole, amavam afagos
e elegâncias. As apaixonadas, na afinidade dos apreciados, idolatravam ganhos e
presentes. As lembranças, em adereços, dinheiros e fragrâncias, caíam no anseio
universal. Os coleguismos, na acobertada permuta, transcorriam no volume das graças.
Os humanos, na vivência, criaram “comércio persa”. A grana, no direto ou
indireto, compra emoções e ofícios. A vida, na variedade dos jeitos, instrui
princípios capitais. Os indivíduos, no
assaz ou parco, advêm em preço.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://mulher.uol.com.br/
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