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terça-feira, 8 de setembro de 2015

A bizarra imitação


O colonial, na laia de curioso e estudioso, alimentava admiração e raridade. As ilhas paradisíacas, na Oceania (Novíssimo Continente), figuravam em filmagens e fotografias. As limitadas terras, no cercado de águas (marinhas em alterável coloração), assistiam-se cobertos de margens e palmas. As palmeiras, na afluência dos coquinhos (no empalo das correntes oceânicas), contiveram navegação e propagação. A morada, no filho das colônias, ganhou esdrúxula execução e imitação. O sítio, nas adjacências da casa, foi recheado pelas palmas. Os implantados, na mutação do ambiente original, inseriram panorama de ilha e oásis. As plantas, na analogia das costas, retratavam alusão e reprodução. A ilha, no camuflado das vitórias, instituiu singular clima e vista. A originalidade, no curto tempo, atraiu os enxeridos e imitadores. A encanecida expressão, no adágio, aponta: “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”. A finura, no fecundo e operoso ente, processa aferros e assombros.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://clickviajar.com.br/

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A disseminação da espécie


O sujeito, na classe de urbano-rural, introduziu acréscimos e sementes. A chácara, na essência da remota linha, sobrevinha na paixão e trabalho. A afeição, no natural e pacato, incorreu no espaço. A sensação, no dono do próprio nariz e tempo, ocorria no livre-arbítrio. Os matos, nos ermos, advieram na exploração e utilidade. Os cipoais, nos enredados, viram-se cortados e secados. A insolação, no chão da mata, consentiu alento e chance aos palmitos. As palmas, nas disputas, viram-se disseminados e inseridos. Os coquinhos, em dezenas de quilos, receberam cômoda sementeira. O curioso, na espécie, ligou-se a dispersão. As palmeiras, no idêntico tempo, brotaram nos cantos e retiros da linha. A aclaração, na acurada proliferação, atraiu admiração e estudo. Os cachorros-do-mato, no atributo de andantes, comeram e evacuaram cocos. A difusão parcial, no fato, denotou universal. A natureza, no contínuo curso, assombra na ciência e manha. O alento, na vivência, demanda arrojo e marcha.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.aquies.com.br/

domingo, 6 de setembro de 2015

O cinema no interior


Os filmes, entre 1950 a 1970, aconteciam no interno das linhas. O arrojado, na ânsia do lucro, avolumara singelo público no serviço. O punhado de residentes, na curiosidade e novidade, afluía nas rodagens. O local, no salão da mercearia/venda, ocorria na junção dos apreciadores e enxeridos. Os expectadores, na proporção de trinta a cinquenta, faziam-se ativos e modernos. A propaganda, no alto-falante, anunciava apelo e programa na via. Os filmes, no baixo custo (locação), indeferiam na péssima aprendizagem e propriedade. O morador, no pequeno filho, conduzia ao evento. O entusiasmo, na sétima arte, adotou afeição e paixão. A entrada, no belo cacho de banana, advinha no acerto do ingresso. O menino, no exemplo e manha (protetor), assimilou as noções dos comércios e escambos. Os artigos, na abundância, auferiram oferenda e tráfico. O cidadão, na amostra e memória, dilatou aptidão mercantil. Simples gestos, na aparência de modestos, insinuam ciências e modelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://13moleculasapular.wordpress.com

A curiosa alegoria


A amizade, nos usuais vizinhos, estendia-se nas décadas. O estabelecido, na segurança, incide na recíproca observação e prevenção das moradas. O receio, na instituída pilhagem, aumentou alambrados e divisórias. O habitante, na atarefada faina, acha-se na carência de tempo. A afobação e agitação, na cobiça da grana, caem no habitual das vivências. O momento, no endividamento do mando e ganância fiscal, fez ralar o dinheiro. A escassa convivência, no acidental, calha na brincadeira. A fala versa: “- A vizinha assemelha-se na nota de cem. A pessoa, na abjeta circulação e dissimulada inflação, depara no intricado vislumbre”. A realidade, no meio urbano, espelha: Os artigos, no agregado valor, circulam no abjeto granel. Os indivíduos, no negócio de avultar patrimônios e somatórios, cruzam absorvidos e adoentados. Os ambientes sofisticados, na falta de plantação, sucedem na guerra do ganha-pão. As figuras de linguagem, na adequada colocação, abreviam aclarações e expressões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.radioolindaam.com.br/

sábado, 5 de setembro de 2015

A enrolada seleção


A rivalidade esportiva, no prosaico das cidades e estados, depara na difusão e saliência. A mídia, na astúcia mercantil, gosta de “alocar fogo”. O esporte, no futebol, assume alastrada alusão e paixão. A atitude, nas fragorosas derrotas, incide na cantilena dos antagonistas. Os chegados e colegas, no ambiente das avenidas e tarefas, escutam afoitas explanações e suposições. A concorrência, em campeonatos e clássicos, advém na casual frequência. A embrulhada opção, no time do coração, incide no incomum resultado e situação. A elegida equipe, na derrota, rebaixaria adversários na divisão (inferior) e, na vitória, tomaria título do certame. O aficionado torcedor, nas opções sugeridas, preferia qual escorre? O vexame, no infortúnio, sucederia na certeza na melhor e perfeita premiação. Os acirrados amores, nos humores, ajuízam alegrias ou tristezas. O indivíduo, em qualquer decisão, necessita abdicar da intransigência. O juízo, na sabedoria, reside no equilibro das ocorrências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.hiperativos.com.br/

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Os agouros da estação



Os dias ensolarados, nos desenlaces da invernia, ostentavam ares da primavera. A fauna e flora, na renovação e reprodução, advinham na instigada folia. Os campesinos, na fúria dos cultivos, mantinham-se atarefados e sorvidos. A inquietação, no acréscimo consecutivo da insolação, começara na ansiedade das chuvas. O sossegado residente, criado e residido nas artimanhas do natural, notou cancha e minúcia das formigas. Os ninhos, na proporção dos lugares (secos ou úmidos), incidiam altos ou baixos. O divulgado, na leitura das entrelinhas, sinalizava intensas e sofridas pluviosidades. Os achegados, no prenúncio, foram advertidos e norteados nas precisões dos arranjos e cuidados. A interrogação caía: “como fulano sabe dos agouros do tempo?” As oscilações, no decurso, materializaram os apregoados e reparados. Os minúsculos entes, na estadia delongada (astro Terra), auferiram especialização no desígnio e pormenor da natureza. As leituras, na atmosfera, evitam aborrecimentos e contratempos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.portalvital.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A festança vegetal



A senhora, na amoldada habitante das colônias, nutria amor e encanto. As flores, na gama de variedades, advinham na jardinagem e propagação. A admiração e dedicação, no particular, caíam nas orquídeas. Os exemplares, nos variáveis cantos e recantos, calhavam pelo domicílio e largo. A sorte, na arte do cultivo, aludia aos obséquios divinos. O detalhe, na arte dos apodrecidos galhos e troncos, incidia na admissão. O jerivá, na estirpe denegrida, completava solo e sustento. Os recipientes, no recheado dos materiais (na decomposição), perpetravam na “festança vegetal”. A fixação, no magro tempo, ocorria nas magníficas e soberbas unidades. As tonalidades, nos lugares dos convívios, transcorriam nos aromas e atrativos. Os colibris, no florido, rondavam flores e recintos. A aptidão e noção, no ânimo da ambição, instituem alterações e maravilhas. O indivíduo, no privado, sustenta divertimentos e inclinações. As oportunidades, nas informações, espalham-se pelos ambientes e momentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://onovooeste.com.br/