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segunda-feira, 6 de abril de 2015

A manha financeira


Os pais, no desregrado endividamento e gastança, encontram-se na disseminada crise. As famílias peleiam na razão de honrar débitos. Os fáceis créditos induziram aos consumos e empréstimos. O confisco da poupança, no outrora, sobrevém na lembrança e receio.
A moeda nacional, no descalabro das finanças (públicas), incide na manipulação e volúvel. O papel moeda, no habitual dos dias, perde no poder de compra. A disseminada inflação, nos escamoteados cálculos (das estatísticas), aprecia-se nas compras dos mercados.
O diligente pai, na experiência dos planos econômicos e trocas de moedas, externou lição ao filho. O abrigo, na escassa economia, transportou a casa de câmbio. As singelas verdinhas, no ensaio na moeda universal, advieram na compra, conhecimento e manobro.
As notas, no um, dois, cinco, dez, vinte, cinquenta e cem, incorreram na compra e informação. A guarda, no alcance da mão, acontece no cotidiano da agitação e correria. Alguma nota, na carta de manga (ao infortúnio), sobrevém na caderneta do suprimento.
O refúgio, na manutenção do poder de compra, acontece no ensejo. Os pais, aos brotos, advêm no empenho de instruir os segredos financeiros. O dinheiro, na selva do asfalto e concreto, caie no nutriente da subsistência. Sem dinheiro, na urbe, acondiciona como pária.
O manobro, no monetário capitalista, delineia o sucesso ou insucesso existencial. A diversificação material, nas divisas e reservas, incide no cuidado e fiança.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.popmundi.com.br/

domingo, 5 de abril de 2015

A transpiração celeste



O evento, no culto de Páscoa, acontecia no anseio e tradição. O calendário religioso, no exclusivo da entidade, caía na matina e penumbra. A celebração, na ressureição do Nosso Senhor (Jesus Cristo), ocorria nos louros terrenos. O atípico, no domingo, sucedia no júbilo.
As famílias, no horário das cinco, seguiram o rumo. A centúria basílica, no início das seis horas, convidava a comunhão e convivência. Os imperativos, no acolhimento das criações, foram antecipados ou preteridos. O acréscimo, na junção do café fraterno, caía no refresco.
O peculiar, no singular culto, sucedia na antecipada hora. Os corais, nas harmonias, enobreciam alocuções. Os amigos, no retorno das origens, versaram no cumprimento. A feliz Páscoa caía no ensejo. Outros novos, na crença e paragens (distintas), fluíram a igreja.
O curioso, na versão dos antigos, abonou-se na velha sabedoria. São Pedro, nos acasos do tempo, trouxe alento e mudança. “Os santos, nas andanças pelas rodovias, fazem transpirar os céus”. A benzida chuva, no abarrotado e aclarado templo, trouxe alteração e correria.
O lençol (freático), no alento, induziu ardor aos bosques, campos e lavouras. Os seres, no cenário dolorido (da estiagem), saciaram sedes. Os humanos, no sustento, calharam nas francas expensas. O Todo Poderoso, na invisível e soberba mão, minuta surpresas.
Os juízos, na tradição oral, ostentam fundos de ciência e verdade. A esperteza, nos intuitos da natureza, versa em acolher e enaltecer os arranjos divinos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-paisagem-rural-das-montanhas-na-chuva-image39257863

As escassas chances


O moço, filho das colônias, achega-se na residência. A amizade, na filha, advém no apreço e negócio. O rapaz, alocado nas modas (urbanas), advém no adorno. Brincos e pêlos caem no peculiar. A audácia, nos pingentes, ocorre no espanto. As gurias aliciam-se nas graças.
O ancião e pai, na primeira vista, exteriorizou ciência. Os termos, no conselho, fluíram no baque. O rodado mundo, nas muitas andanças, instruiu no juízo dos anos. Certas coisas julgam-se somente no desdobrado das ocorrências. O esdrúxulo, no comum, cai no ridículo.
“Sujeito com brinco? As chances diminuem na preferência. O medíocre macho resulta no rejeite. O varão, na natureza, precisa cumprir feitio. O exemplo, no touro no potreiro (das vacas), serve de inspiração e reserva. As modinhas, no excesso, transportam ao fraquejo”.
“O norte, nos valores da família, ocorre na riqueza. O conto, na ‘Maria vai com as outras’, sobrevêm na burrice e idiotice. A natureza, no extremo sucesso, encalça e guarda sensatos impulsos. As fêmeas, no charme e deleite, preferem o atravancado nas entranhas”.
O sujeito, na ádvena casa e pátio, ficou no embaraço e escuta. A acentuada educação aconteceu na explanação. A mente adotou avaliação. Os genitores, nos mistérios, sucedem na obrigação de exteriorizar aos brotos. Os ingênuos, no saber, precisam de direção e erudição.
As vogas, na compreensão dos antigos, pegam mal na descomunal modernidade. A pessoa precisa relacionar-se com todo tipo de idênticos, porém os íntimos veem-se selecionados a dedo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.idadecerta.com.br/

sábado, 4 de abril de 2015

O apressado transporte


Os caminhos, nas estradas do interior, sinalizam a massiva dedicação e trabalho. Os filhos das colônias, no comércio do carvão e madeira, valeram-se dos ensolarados dias. As estradas, nos domínios, verificam-se enxutas e secas. O translado aconteceu no proveito.
Os acabrunhados lamaçais, comuns no inverno, averiguaram-se ausentes. Os milhares de metros, na farta lenha de acácia e eucalipto, foram extraídos dos reflorestados matos. Os cultivos, nos baixos e morros das propriedades (antigas lavouras), conhecem fruto e lucro.
O prático, no inverno sulino, consiste em dirimir amuamentos e restrições vindouras. O valor, na elevação da cotação, mostra-se convidativo na oferta e procura. Os bons ganhos, na disponibilidade de reservas, acontecem na proporção das umidades. A lenha seca ganha preço.
Os caminhos, nas estradas de roça, acabam poupados (nos estragos do período da chuva e frio). O trabalho insano, no manejo braçal, institui admiração e dedicação. O “trabalho de formiga”, na inspiração dos insetos, registra epopeia. O homem transtorna as paisagens.
O pouco de cada dia resulta no admirável resultado. O comércio, na inércia da interferência estatal, funciona na eficiência. O mercado, na oferta e procura, norteia os desígnios. O ganho, no modelo da empresa familiar, complementa renda e sustenta o domínio.
O pouco, no habitual dos dias, gera maravilha no conjunto. Certas tarefas, no oportuno tempo, requerem a efetivação.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-gratis/big-pilha-de-madeira_369003.htm

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A indigesta advertência


A beltrana incorreu no cansaço e náusea. A relação, no matrimônio, corria tempo na agonia e problema. O distanciamento fazia-se comum no habitual dos dias. A agitação e correria, no ganho da supervivência, requeriam atenção e tempo (no enfadonho artefato).
O almejado encontro e estada, no ansiado chimarrão, aconteciam na alegoria e imaginação. A confabulação, no convívio, trazia alento e energia. A união conjugal requeria atreladas resoluções. A essência de filhos, em estirpe e instrução, ordenam ossos do ofício.
As mágicas ocasiões, na adequação dos potreiros, viam-se imprescindíveis. Os contubérnios, nas carências do corpo e psique, corriam frouxos na extensão das vivências. A gama de interesses, no esfriamento e rotina da aliança, conduzia na análoga e clássica falha.
O celular, nas mensagens e mexidas, caía no expressivo. O telefone, no painel, incidia na melhor atenção e interesse. As informações, no virtual, fluíam na “direção das nuvens”. Os distantes, no indigesto, ganhavam a primazia das aplicações (na avaria dos íntimos).
O fato, no certo instante, conduziu à indigesta advertência. A escolha, entre aparelho ou consorte, caiu na cobrança. A mulher, na acessória e apatia, exigiu resolução. A separação, na facilidade da legislação, seguiu intuito. O contrato, na jura do altar, conjetura transitório.
As demasias, nas persistências, resultam em agonias e avarias. As escolhas, nas muitas e várias ações, descrevem-se necessárias nos habituais dias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.juceac.com.br/

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A expressão do sorriso


O beltrano achegou-se ao festivo ambiente. A diversão e prazer, na solidão dos modernos tempos, incorriam nalgum especial achado. A alma gêmea incidia no interesse e procura. A estratégia, na atmosfera do baile, precisou ser lançada no germe e riqueza.
Os adequados alentos foram alastrados aos ventos. A afinidade, na análoga harmonia, detectaria encantos e fragrâncias. A associação, no contíguo do agrupamento, seria afinada e zelada. Os parecidos e próximos, nas latitudes, conhecem-se nas analogias e passagens.
O sujeito, no ardil da busca, estampou aberto e absorvente sorriso. O alento, no brilho dos olhos, esquadrinhou o recinto. O embalo anatômico, na animação e sabor das melodias, exteriorizava fascínio e mormaço. O chamego, na atração e interesse, calharia na afluência.
A despojada alma, na acolhida da exposição, conjeturava esperanças. A justaposição, no sutil do atrativo, inventou casual acaso. As coordenadas recaíram na enfocada alma. O concurso abocanhara a isca. A solidão, no açoite, constituiu castração e epílogo.
As iniciais falas, seguidas na fogosa saudação, criaram composto de curiosidade e negócio. O singular, no arranjo e graça, caiu na nota. Barreiras acabaram vencidas. O bom Deus, na graça e gosto, colocara brio no caminho. Vida abocanha-se nos ímpares tempos.
O exótico e superficial, na tática da lábia, admite exteriores da alegoria e magia. Os procedimentos, nas falas e loucuras, delineiam odisseias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasilalemanha.com.br/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A parca existência


O filho das colônias, na tenra idade, conheceu o valor do trabalho. O tempo via-se ocupado na luta pelas afinações e formulações dos ambientes. A agricultura familiar, no pacato interior, advinha na primazia do ofício. O braçal, na força, caía na ação e instrução.
O sujeito, nos oitenta e quatro anos, alega ter vivido pouco. A razão, nos muitos e variados dias, ligou-se a consecutiva faina. Os afazeres, no desafio do diário, chamam às cargas e obrigações. Quaisquer materializações, na adição e alteração, ordenam a ingerência humana.
O benefício, na dispendiosa essência, liga-se a férrea saúde. Os tempos, em doenças e remédios, incorrem no rejeite. A devotada circulação, no habitual suor (no contínuo dos anos), alimentou agilidade dos movimentos e sentidos. O corpo, no ágil, rivaliza com muito moço.
A ação, no desfecho dos dias, alimenta-se no ativo e firme. A faina, em quaisquer circunstâncias, arranja-se indispensável. A habitual ocupação abrevia males das preocupações e sedentarismos. O fruto, no prazer da produção, cai na exultação e realização.
O pormenor, nos vastos amigos e conhecidos, desponta na ciência. A maioria, no lazer e prazer do ócio, enveredou na via dos vícios. O parco afazer, na distração dos convites do mundo, apressou o dom da partida. A fadiga, no valor, afirma mantimento e sobrevida.
O extraordinário, no final das contas, incide na beleza e realização pessoal. “Cavalo velho averígua-se complicado mudar de passo”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/anuncio-5353.htm