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sábado, 3 de janeiro de 2015

A infeliz sina


A empresa, iniciada nas “duras penas”, ia de “vento em pompa”. Os lucros, na ampliação dos negócios e solicitados, exprimiam ganho. O refinamento, na linha de produção, advinha na aquisição de tecnologia e contratação de pessoal. A firma familiar caía na nobreza.
Os profissionais, no alto nível, incluíam pessoal da gerência. A soberba jovem, no interior da gerência, tornaram-se atração e chamarisco. Os galanteios, nos dissimulados chamados, adquiriram vulto. A abundante grana, no convívio diário, disseminara diversões e encantos.
O empregador, na aventura, envolveu sentimentos. A donzela, no ardor da paixão, auferiu apreço e carinho. O chamego, no repentino, disseminou-se nos corredores da fabricação. Os boatos e enredos alargaram o pleito. O conflito armou-se na linhagem.
O episódio, no namoro (na submissa), incorreu no litígio. O casal fundador, na briga conjugal, desentendeu-se na divisão da riqueza. O processo, na astúcia dos profissionais (no Direito), alargou contendas e lapsos. A bancarrota, em parco tempo, acabou determinada.
O padrão, na condição de firmas, delineia infeliz sina. As aventuras, na desunião de pares, acarretam na quebra de arrojadas iniciativas. O aferro, de nem um abdicar na separação, alarga obrigações e prejuízos. A mistura, afetos e negócios, ajusta o infortúnio.
A “cabeça mole”, na brusca riqueza, sobrevém nas conversas e peripécias. O dinheiro, no exagero e simples, desnorteia os fracos de espírito.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.evom.com.br/

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A peculiar plantação


O produtor, no contexto da propriedade, investiu na diversificação. O autoconsumo, na diluição de gastos, fazia-se ensejo do cultivo. A ciência, no camponês, conduziu na extensa plantação. A alusão, no ambiente comunitário, caiu na alegria e escambo.
O agricultor, na vocação, assimilou o segredo da banana. As diferenças, no chão fecundo, ensolarado e úmido, incorriam na aplicação. O incremento ocorria na extensão do sucesso. O prodígio, na consorciação dos artifícios favoráveis, sobrevinha na graça e sorte.
O espaço agrário, no conjunto do pátio, acontecia na contiguidade da estrumeira. A degeneração, nas fezes dos animais, aguçava crescimento e frutificação. Os cachos, no encanto e tamanho, aconteciam na coleta. A abundância, na quantia, fazia a satisfação do lavrador.
A família, na essência de frutos, conferia a intercalada safra. Algum produto, no transcorrer da semana, ocorria no recolhe. O consumo, no gosto dos cafés (matinais), advinha na acentuada ingestão. A qualidade, na maturidade natural, sobrevinha na conferência.
O desbaste, nas folhas envelhecidas, incidia na afeição das jovens. A heliose ocorria na intensa contagem. O período, no aturado calor e parca geada, exponha na ascendente colheita. A singela afeição, no lavrado e tarefa, induzia na economia e saúde do lar.
Qualquer bocado de campo, no proveito das plantas, sobrevém na farta ceifa. A reminiscência agrícola, no filho das colônias, incide na alegria e filosofia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.quebarato.com.br/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A descomunal legislação


O filho das colônias, na astúcia da existência, externou faceta da coisa política. As provas, “no país continente”, foram muitas nos adiantados anos. Os pleitos, na participação, compuseram dezenas. A ineficácia, na melhoria social, descreveu o caso marcante.
A informação, no empirismo, versou: “- Os políticos, no aconchego dos gabinetes e frescor dos ar condicionados, cultivam e instituem normas. A demasia, no inábil, liga-se na dificuldade da execução. Algum pensa inclusive regular a oferta e requisição dos preços”.
“O fato delata o descaso da coisa do povo. O operoso, no custeio da máquina pública, vê-se despojado e punido no suor. O graúdo e malandro, na lacuna da legislação, circula abonado e impune. O abuso e exagero caem no escárnio e ofensa do necessitado”.
O povo, nos interesses, presencia a falácia da democracia. O dinheiro, nas empreitadas milionárias, compra as primazias eleitorais. A representação, na diversidade das classes (profissionais e sociais), advém na ineficaz feição. O graúdo gasto convive no abjeto retorno.
A dimensão, na diferença regional, incide na dificuldade da unificação das leis. O Estado nacional deveria ser uma confederação (no prejuízo da federação). Os recursos, no maior índice, necessitariam recair nos entes estaduais e municipais. O ofício cairia no cálculo.
O pagamento, nos baixos serviços, consiste em “pagar seis para receber dois”. Os recursos, no interior da máquina pública, volatizam nos corredores das administrações e obras.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.euacontacto.com/

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A primazia divina


O morador, filho das colônias, vivia nas grotas. O domínio, na contínua e judiada faina, ocorria na obra. Os descansos, no diário dos convívios, advinham nos parcos dias. As tarefas, nas assaz necessidades e projetos, careciam de finalizar nas criações e plantações.
A família, na improvisada firma, incidia na filosofia do trabalho. A visita, na certa ocasião, sucedeu no ambulante de cestos. O aborígine, no negócio da lide artesanal, vendia os artigos. Alguma cooperação, na magra disponibilidade financeira, acontecia no intuito.
O pormenor, na conversa informal, atrelou-se a excêntrica afirmação. O vendedor, na exata altura, afirmou o impensado: “- Os rurais, na riqueza material, parecem mais afeiçoados pelo Criador”. A declaração, externado pelo natural, deixou estupefatos os locais.
A sorte, no comum, decorre da racional gerência dos recursos. Os investimentos direcionam-se na direção da contínua expansão da fartura. As tarefas, no sucessivo dos dias, produzem a humanização da natureza. A experiência, na persistência, norteia a ciência.
A administração e capitalização, no manejo dos produtos, definem os resultados. A mentalidade, na diferença das etnias, avoluma dificuldades e habilidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2025240-d3676073-Reviews-Casa_Rural_EA_Astei-Ea_Vizcaya_Province_Basque_Country.html

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A peculiar plantação


O produtor, no contexto da propriedade, investiu na diversificação. O autoconsumo, na diluição de gastos, fazia-se ensejo do cultivo. A ciência, no camponês, conduziu na extensa plantação. A alusão, no ambiente comunitário, caiu na alegria e escambo.
O agricultor, na vocação, assimilou o segredo da banana. As diferenças, no chão fecundo, ensolarado e úmido, incorriam na aplicação. O incremento ocorria na extensão do sucesso. O prodígio, na consorciação dos artifícios favoráveis, sobrevinha na graça e sorte.
O espaço agrário, no conjunto do pátio, acontecia na contiguidade da estrumeira. A degeneração, nas fezes dos animais, aguçava crescimento e frutificação. Os cachos, no encanto e tamanho, aconteciam na coleta. A abundância, na quantia, fazia a satisfação do lavrador.
A família, na essência de frutos, conferia a intercalada safra. Algum produto, no transcorrer da semana, ocorria no recolhe. O consumo, no gosto dos cafés (matinais), advinha na acentuada ingestão. A qualidade, na maturidade natural, sobrevinha na conferência.
O desbaste, nas folhas envelhecidas, incidia na afeição das jovens. A heliose ocorria na intensa contagem. O período, no aturado calor e parca geada, exponha na ascendente colheita. A singela afeição, no lavrado e tarefa, induzia na economia e saúde do lar.
Qualquer bocado de campo, no proveito das plantas, sobrevém na farta ceifa. A reminiscência agrícola, no filho das colônias, incide na alegria e filosofia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrume

A agitada remoção


Os cultivos, nos limitados campos, espalharam-se na paisagem rural. O milho, na silagem, advém no maior cômputo. O gado, na produção de carne e leite, exige abundante trato. O cereal, no acréscimo da ração a picada planta, ganha distinção no proveito.
O estranho, no interior das plantações, acontece à fauna. Os bichos, no exemplo das aves, insetos e répteis, incorrem na agitada remoção. As daninhas, na intoxicada roça, incorrem desaparecidas. Os cultivos, colocados nos centímetros, caem na analogia de tapera.
A fauna, no indevido do aroma (dos venenos), caminha no esconderijo. Os lugares, nos remotos capões de mato, adotaram direção do resguardo. A sobrevivência, na excessiva sensibilidade, cai nos arrojos. As mordidas e picadas, na circulação, calha na ausência.
A mecanização, na difusão dos tratores, acelerou variações nas lavouras. As áreas, outrora subaproveitadas, graduaram lucro e produção. A ocorrência, no diário rural, conservou ambientes da exploração. O reflorestamento, nos aclives e saibros, auferiu importância.
Parcos plantadores passaram a produzir assaz. As cidades puderam expandir-se no tamanho. A nutrição, no imperativo de mercado consumidor, absorve intensa fabricação. As facilidades, na mãe natureza, acentuam ônus dos habituais abusos e rejeites.
O dilema, no consecutivo plantio direto, alista-se nos solos. A solidificação da base, na parca camada fértil, advém na “dureza de tijolo”. A assimilação e infiltração, nas águas, incidem no problema. A antiga lavração, no afrouxar do chão, caiu na contenção e ocasião.
O inconveniente animal, no conjunto da padronizada fabricação, costuma refletir no inadequado humano. Os excessos, nos conservadores e venenos, sobrevêm no perigo da futura autoextinção.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://aventureiro.wordpress.com

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O farto prato


O cara, na qualidade de filho das colônias, cunhou-se na dificuldade e faina. A autossuficiência, no domínio rural, regia aos parcos recursos. O dinheiro, na receita, fluía na deficiência. A distância, na falta de condução, acontecia na aguçada caminhada.
As precisões básicas, na base do aipim, feijão e ovo, incidiam no sustento. O estudo, na aguçada curiosidade, conduziu a formação. A informação calhava na alegria e distração. A abastança, na adiantada idade, perpassou na doação e reserva.
O sujeito, na farta alimentação, direcionava a concentração. O agradecimento caía na obrigação. O Todo Poderoso, na oração, incidia no apontamento e veneração. A afeição divina, no silêncio da alocução, sobrevinha no adereço do repleto prato. O Criador benzera o ente.
O desperdício decorria na habitual deficiência. As sobras entendia-se na afronta aos famintos e necessitados. A sorte, na economia e razão, parecia aguçar a riqueza. As bênçãos multiplicaram-se no diário dos afazeres. As hábeis mãos e a mente devem trabalhar unidas.
O consumo, no exato e necessário, sobrevém no bem-estar e fortuna. “Deus abençoa a quem se afeiçoa”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.reflexoesevangelicas.com.br/