Os cultivos, nos limitados
campos, espalharam-se na paisagem rural. O milho, na silagem, advém no maior cômputo.
O gado, na produção de carne e leite, exige abundante trato. O cereal, no
acréscimo da ração a picada planta, ganha distinção no proveito.
O estranho, no
interior das plantações, acontece à fauna. Os bichos, no exemplo das aves, insetos
e répteis, incorrem na agitada remoção. As daninhas, na intoxicada roça, incorrem
desaparecidas. Os cultivos, colocados nos centímetros, caem na analogia de
tapera.
A fauna, no indevido
do aroma (dos venenos), caminha no esconderijo. Os lugares, nos remotos capões
de mato, adotaram direção do resguardo. A sobrevivência, na excessiva sensibilidade,
cai nos arrojos. As mordidas e picadas, na circulação, calha na ausência.
A mecanização, na difusão
dos tratores, acelerou variações nas lavouras. As áreas, outrora subaproveitadas,
graduaram lucro e produção. A ocorrência, no diário rural, conservou ambientes
da exploração. O reflorestamento, nos aclives e saibros, auferiu importância.
Parcos plantadores
passaram a produzir assaz. As cidades puderam expandir-se no tamanho. A nutrição,
no imperativo de mercado consumidor, absorve intensa fabricação. As facilidades,
na mãe natureza, acentuam ônus dos habituais abusos e rejeites.
O dilema, no consecutivo
plantio direto, alista-se nos solos. A solidificação da base, na parca camada
fértil, advém na “dureza de tijolo”. A assimilação e infiltração, nas águas,
incidem no problema. A antiga lavração, no afrouxar do chão, caiu na contenção
e ocasião.
O inconveniente
animal, no conjunto da padronizada fabricação, costuma refletir no inadequado
humano. Os excessos, nos conservadores e venenos, sobrevêm no perigo da futura
autoextinção.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: https://aventureiro.wordpress.com
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