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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O singular cuidado


Os filhos das colônias, nas singelas comunidades, reúnem-se no armazém. Os moradores, na convivência, conhecem-se de longa data. As gerações verificam-se vizinhança!
O local, no intercâmbio do baralho, bebedeira e conversa, faz circular comentários e fofocas. Os diálogos, no informal, retratam as experiências e as ocorrências comunitárias!
As ciências, nos relatos, circulam na gama de assuntos e interesses. A política, nas paixões e preferências, acentua diferenças e intrigas. Escambo, em favores, advém na conta!
O problema, no singular, sucede-se a afrontas e cobranças. Os pacatos, em situações, alteram e elevam declarações e opiniões. A confusão, no contexto e debate, cria exaltação!
Os tolos, na falta de argumentos, pensam apelar à agressão. A “bolacha”, no semblante, descreve extrema afronta e inimizade. A atitude espontânea gera antipatia pela geração!
Os enganos e grotescos, na apresentação e cobrança, geram alegação e exaltação. Os procedimentos, na escassa formação (escolar), atrapalham diplomacia e fineza!
A contenção entra na virtude. Os ciúmes e invejas, na concorrência das famílias, transbordam em venenos. Os progressos e sucessos, em próximos, chegam a gerar insônia!
O esperto, em público, evitar externar maiores opiniões e sugestões. O cuidado particular, na história e linhagem, entra na mais perfeita profissão e sabedoria!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://redeglobo.globo.com/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O dissimulado uso


Os filhos das colônias, em parcelas significativas, ganharam polpudos créditos e incentivos (governamentais). Famílias, na pequena propriedade, ganharam fáceis financiamentos em casas, máquinas e reformas. Os resultados sobrevieram na farta produção!
Os benefícios sociais, em boa hora e retribuição, somaram-se as aposentadorias e formações profissionais. Os auxílios, na dignidade e qualidade, trouxeram inovações e mudanças. A mecanização, em implementos e tratores, acentuou a revolução agrícola!
O detalhe relaciona-se no dissimulado uso. A carência, na consciência e explicação do artifício, instalou o poder da máquina eleitoral. Os pacatos, no desconhecimento da estrutura, pensam em serem benefícios e doações de primorosos administradores e partidos!
O câmbio, no acobertado escambo, reflete-se nas preferências eleitorais. Os acréscimos, em direitos e incentivos, direcionam resultados. O fanatismo, na graça da situação, arruína a igualdade das concorrências e escolhas (no jogo democrático)!
O Estado, no conjugado das instâncias, costuma ser doador dos benefícios e vantagens. O erário público, na requisição dos impostos, custeia ações e doações. O equívoco, no discurso facioso e singular, favorece a sequência do uso parcial (do dinheiro dos projetos)!
Os contribuintes, no conjunto nacional, custeiam e oferecem auxílios e benefícios. Governos, em gestões, criam somente os programas. O poder eleitoral, no reflexo e resultado, tem direcionado milhões de votos. A oposição, na crítica e fiscalização, sai esfarelada!
Os filhos das colônias, na vocação, preocupam-se em frutificar terras e gerenciar propriedades. As manhas do Estado, nas contendas políticas, entram na baixa compreensão e interesse. Alterações de ânimos e intrigas, no clima eleitoral, incidem em diferenças!
A justiça, na concorrência das urnas, mantém-se pilastra básica na eficácia e sobrevivência da soberania popular. Os fins escusos, no acobertado uso do dinheiro público, patrocinam desmandos e tráficos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.novotopico.com/impostometro-atinge-r-1-5-trilhao-e-bate-recorde-t3222.html

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O sútil procedimento


A dita-cuja, no ambiente da vila, assentava-se no puxado. A família, na folga do meio dia, nutria parco convívio. A conduta, na suspeição urbana, incorria na circunvizinhança!
O clima artificial, nas sucessivas horas de labuta (no interior da residência), consistia no cansaço e enjoo. A pausa, na atmosfera do asfalto e concreto, abafava estresses e neuroses!
Acontecimentos, na leitura do jornal, entravam na apreciação. As matérias, na parte esportiva e policial, sucediam no melhor interesse. As conversações advinham no descaso!
O detalhe relacionou-se a postura. O vizinho, pouco apreciado e estimado, recebia continuamente as costas. O objetivo incidia em evitar esporádicos contatos e conversas!
Os questionamentos, nos equívocos, advinham nas lembranças. O alambrado, na baixa elevação, facilitava conversa e visão. A chacota, na concorrência esportiva, caía no desgosto!
As pessoas, nos contornos, costumam cultivar desconfianças e implicâncias. Os excessos, na camaradagem, geram comentários e falatórios. Um bom vizinho lê-se presente!
As espertezas, no convívio diário, saltam aos alheios olhos. As pessoas, no contexto da agitação e massificação, procuram discrição e solidão!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blog.marciafernandes.com.br/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os autênticos amores


Os momentos, em circunstâncias, admitem admirações. O sabor, na existência, advém da alegria e realização. A fortuna, na experiência e fineza, decorre das convivências.
O sujeito, no regular evento, achegou-se na fulana. A moça, na beleza e elegância, externava cobiça e encanto. A folia, na brincadeira e dança, entrou na distração e entretenimento. A destreza, na rotina do exercício, supria academia e remédio.
A associação, entre amigos e distintos, atraiu atenção e ciúme. As afeições e agregações convêm escolher a dedo. A minúcia, na situação do asfalto e concreto, traduz concorrência. O ambiente, nos parcos vínculos, recomenda: “- Pegue, porém não se apegue!”
As pessoas, nos exemplos da contemporaneidade, mudam de mãos. Os autênticos amores e ardores ostentam aspectos de dádivas e jóias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://seducaomagnetica.com.br/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O módico documento


O criador, no imperativo do trato, procurou o achegado. O sujeito, na sobra de terras, recebeu oferta de cedência. O mato, na perspectiva do potreiro, entrou no bom emprego.
O espaço, na contrapartida de carnes (em aluguel), zelou o escambo. O ajustado, no bom e seguro cercado, incorreu na obrigação. O encargo, no extermínio das daninhas, adveio no tratado. O negócio, na mera amizade e confiança, exigia cautela e certeza.
A prudência, na preparação de contrato, caiu no artifício. Os negócios e opiniões, na área monetária, mudam na sequência. A Justiça, na compensação trabalhista, cai no direito e voga. Os sócios, no convívio, dizem-se amistosos e, no concurso, são antagonistas.
A escrita, no módico documento, abrevia aborrecimentos e transtornos. A cautela, na previsão de dilemas e problemas, vê-se a arma e refúgio dos sábios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://escoladefotografos.com.br/2010/12/16/o-contrato/

domingo, 19 de outubro de 2014

A fortuna do equilíbrio


A alimentação incidia na esdrúxula percepção. Os variados alimentos, nos produtos da terra, formavam fartas ceias. A cheia mesa, no afazer, advém na alegria e realização.
A doação, na graça divina, incide na fartura. O horário, no desenrolar das tardes, achega na necessidade de reforço. A comilança, no lanche, acontece no complemento. Os excessos, na rotina do apurado paladar, leem-se no problema das obesidades e poupanças.
O detalhe relaciona-se a singela falta. Um pedaço de carne, na básica refeição, precisa advir no cardápio. O segredo carece de estar no muito, porém no racional consumo. Os desgastes exigem reposição de líquidos e nutrientes. A fortuna reside no equilíbrio e qualidade.
A nutrição, no deleite e gosto, incorre na efetivação e satisfação. Os balanceios, no contexto das diversidades e farturas, tornaram-se sinônimo de prudência e sobrevida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://nl.freepik.com/vrije-photo/geroosterd-vlees_27885.htm

sábado, 18 de outubro de 2014

A excessiva cordialidade


O filho das colônias, estudado e formado nas universidades, tornou-se conceituado e respeitado gestor. A política caía no gosto e salário. A fama, no tempo, excedeu as paragens!
A eleição, no imperativo da alternância do poder, levou a vitória. O executivo entrou no admirável agrado particular. O cidadão, na prestigiada cidade, mandou de prefeito!
O governo popular, nas faltas das periferias, incorreu na preferência dos serviços. As cobranças, nas infindáveis necessidades e restringidos recursos, foram fartas e variadas!
O conterrâneo, filho das colônias (no reencontro), perguntou da reformulação do secretariado. O escalão, no desgaste político, incorria dominado de adversários e oportunista!
O dirigente, no instante, quis saber a razão. A réplica aconteceu no instante: - “Evitar, no estrago, em afundar a canoa”. O gestor, no brusco, avermelhou e silenciou no enunciado!
Raros amigos, nas opiniões, externam os juízos. O séquito, nos bajuladores e interesseiros, exclamam infiéis apreciações e avaliações. As regalias norteiam as falas!
Os mandatários, na visão dos próprios olhos, possuem a impressão de realizar ímpares administrações. A população, na conversa informal, afere e observa as atuações e resultados!
Os administradores, nas gestões, afagam uns e desgostam outros. Certos amigos, no excesso de sinceridade, perpassam a ideia de antagonistas e insatisfeitos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://cardumebrasil.blogspot.com.br/