O criador, no imperativo
do trato, procurou o achegado. O sujeito, na sobra de terras, recebeu oferta de
cedência. O mato, na perspectiva do potreiro, entrou no bom emprego.
O espaço, na contrapartida
de carnes (em aluguel), zelou o escambo. O ajustado, no bom e seguro cercado,
incorreu na obrigação. O encargo, no extermínio das daninhas, adveio no tratado.
O negócio, na mera amizade e confiança, exigia cautela e certeza.
A prudência, na preparação
de contrato, caiu no artifício. Os negócios e opiniões, na área monetária,
mudam na sequência. A Justiça, na compensação trabalhista, cai no direito e voga.
Os sócios, no convívio, dizem-se amistosos e, no concurso, são antagonistas.
A escrita, no módico documento, abrevia aborrecimentos e
transtornos. A cautela, na previsão de dilemas e problemas, vê-se a arma e refúgio
dos sábios.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://escoladefotografos.com.br/2010/12/16/o-contrato/
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