Translate

terça-feira, 1 de julho de 2014

O filial pedido


O pai, no imperativo profissional, circula pelas muitos e variados ambientes. Os excêntricos turismos, nas festanças e folguedos, tornaram-se clássico destino!
O filho, na companhia da moradia, acordou as suspeições. As saídas, na ausência da sociedade, escondem escusos caminhos. Eventuais intimidades poderiam ser realidade!
O pré-combinado, entre pai e rebento, consiste em cada qual cuidar da vida. Os receios, nas dúbias associações, revelam-se nas alastradas moléstias!
O alerta, no bom senso e termo, consistiu: “- Pai! Nada te trazer doenças para casa”. Os temores, “nas difundidas AIDS”, espalham-se nos ambientes e espíritos!
O enamoramento, nos esporádicos e vulgares encontros, incorria na inteiração íntima. O procedimento masculino, nas informais conversas, prima pela diversidade!
A vida, na luxúria, costuma abreviar o dilema dos longos dias. Os convites e perigos, no descuido e imprudência dos impulsos, residem nas esquinas e propostas!
As aventuras, no inovado e variado, encantam e enfeitiçam os casais. O indivíduo, “na junção dos panos”, obriga-se as precauções e prudências!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://olhares.uol.com.br/uma_chama_de_amor_na_escuridao_foto1800848.html

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O princípio do mando


O cidadão, na associação da mulher, principiou da “estaca zero” nos negócios e riqueza. As capitalizações e trabalhos, na agricultura minifundiária, estenderam-se pelas décadas!
As propriedades, em instalações, máquinas e terras, foram conquistadas com poupança e trabalho. Os filhos, nos bens de família, aconteceram como bênção!
As divisas, nas sobras, foram direcionadas no desenvolvimento e formação. A ascendência, no desfecho da existência, fora abençoada e abonada!
O segredo, no sucesso das empreitadas, consistia em jamais delegar autoridade e investimentos. O dono, na visão particular, alimentava o princípio da direção e participação!
A gerência, no casual contrato de empregados, definia as rédeas nas empreitadas. A delegação, na ausência, inexistia no glossário. A sabedoria foi repassada à descendência!
As estirpes ostentam dons e princípios. O olho do patrão, no contexto da manada, engorda o rebanho!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/historiab/lei-terras-1850.htm

A curiosa queixa


O dirigente, no órgão público, aconchegou-se ao expediente. O dia, no posto burocrático, prometia a rotina. A habilidade, na obrigação e precisão, foi encerrar o fardo!
O fato, no dissídio da categoria, ocorreu na instituição do estado de greve. O sindicato decidiu paralisação. Os funcionários, na mobilização, bloquearam o ingresso ao prédio!
O administrador, nomeação política no cargo técnico, exteriorizou desagrado. A discordância, nos amigos e companheiros, brotou da difusão. A mensagem seria suficiente!
O sujeito, na reprimenda, explanou: “- Poderiam ter avisado da greve. O caminho, no movimentado trânsito, teria sido poupado. A folga, no sítio, continuaria!”
O recurso, na cooperação aos grevistas, liberou entrada a cozinha e refeitório. O cafezinho, no entusiasmo das manifestações e protestos, prosseguiu de costume!
O chefe, na meia volta, retomou a rodovia. O descanso, na hora de expediente, fora institucionalizado. As tarefas privadas primaram nas precauções e preocupações!
O país, na multiplicidade das etnias, adota composição ímpar. A batente, na execução da carga horária e produção, estressa e onera variada gente!

Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.papeldeparede.etc.br/fotos/papel-de-parede_predio-ceu/

domingo, 29 de junho de 2014

O camuflado protesto


Outra votação, na aplicação de recursos do orçamento, sucedeu-se na votação das prioridades do Estado. O cidadão, no convite voluntário, externou a imediata negação!
O fulano, na necessidade de fornecer o número do Cadastro da Pessoa Física ou Registro Geral, negou-se no direito. O uso indevido tem gerado temores no fornecimento!
A regra, na cobiça e precisão fiscal, cruza os vários censos e empregos. O procedimento, no acobertado protesto, exterioriza aborrecimentos e contratempos!
O descuido, no passado, incorreu nas “mordidas do Leão” (Receita Federal). O episódio criou outro ressabiado. O sujeito, no fornecimento de informações da burocracia, corre das aquisições!
O civismo, na baixa condição dos serviços e ganância fiscal, anda na escassa consideração. O extorquido, na “dor do bolso”, foge da obrigação como o diabo da cruz!
A privacidade, no mundo global, tornou-se “pérola”. Os furtados, nos preceitos e reminiscências, relembram-se das benevolências e moléstias!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fundosanimais.com/imagens-cara-leao-jpg

sábado, 28 de junho de 2014

A prova da bondade


O Criador, na nobreza do universo, fornece fartura. Deus, no início, cobra nada dos imperativos vitais. A profusão, no padrão, sucede-se nas águas, alentos, minérios...
As pessoas, no caminho terreno, possuem maior ou menor fortuna. As riquezas, nas afeições e retenções, mudam entre pares. Finura e sorte auxiliam na assimilação e inspiração!
Os despojados, no martírio, confrontam-se nas ausências e problemas. Adversidades e penúrias prestam-se a demandar e requerer. Doações e palavras escrevem melhorias!
Os benzidos, na abastança, costumam ser exigidos e medidos. A invisível mão, de forma bizarra e dissimulada, ajuíza equivalências dos agrados, bênçãos e finezas auferidas!
A apatia e indeferimento agridem abastança e afeição. A pessoa, na admirável e feliz vida, verifica-se “luz”. O bem, na autoridade, incide no arrefecimento das mazelas do planeta!
As doações, na espécie de ordem de pagamento, acrescentam créditos. O sujeito, nas agilidades e ideias, encontra-se analisado e avaliado. Fortuna exige equivalência em benefício!
O indivíduo, no máximo, revela-se dono da própria vida. O melhoramento oferecido multiplica-se em magníficas bênçãos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://cruxteologorum.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O entusiasmo ao trabalho


O pacato morador, filho das colônias, persistiu na atividade dos ancestrais. A labuta, na paragem, ergueu e ponderou patrimônio. As montagens adotaram aparência de cidade!
Os aviários, nos frangos de corte e galinhas poedeiras, deram visual de engenho familiar. As lavouras, no esterco, graduaram cereais e forragens!
O gado leiteiro ganhou abundância na alimentação. Carnes e leite tornaram-se a base do acúmulo financeiro. A modelar iniciativa serviu de padrão a imitadores e investidores!
A obra, no senhor dos setenta anos, produziu bonança e dinheiro. As populações, nas cidades, beneficiaram-se no barato alimento. A aposentadoria mostrou-se postergada!
Afeição e entusiasmo, na extensão das jornadas, nutriram espírito e harmonizaram ideias. Medicamentos, moléstias e morte decorreram remotos no ativo e possante indivíduo!
As empreitadas, na distração e encanto, estenderam-se pelo domínio. A existência, na aptidão do trabalho, assumiu alegria e constância. O benéfico afaga corpo e mente!
Os operosos, nas incumbências, avistam bênçãos e chances. Os benzidos, em mãos e pensamentos prodigiosos, germinam abastança nas obras!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/196840/tags/Col%C3%B4nia%20Riograndense

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A absoluta destruição


Os filhos das colônias, na paragem, sobreviviam da agricultura familiar de subsistência. A pequena propriedade, nas baixadas e morros, era praticada na exuberância vegetal!
Os solos cunhavam abundante produção. A variedade, nas criações e plantações, saltava aos olhos. A terra preta, na fertilidade ímpar, entendia-se como rico patrimônio familiar!
Os compridos e estreitos lotes, retalhados em sucessivos inventários, sustentavam as habituais estirpes. As jornadas, na força animal e braçal, faziam diferenças nos resultados!
Os residentes, no conjunto das dezenas de famílias, possuíam prioridade de manter limpos as lavouras e roçados. Plantações apuradas liam-se como sinônimo de aferro e dedicação!
Os cuidados mantinham-se extremos para não introduzir estranhas e vigorosas plantas. Os inços redobravam energia na erradicação. A essência recaía na tiririca!
Os disseminados e esporádicos exemplares, na paciente extração, eram carregados em amontoados ou sacos. A cremação, nas estufas e fornos, decorria na irrestrita destruição!
A modernidade, pós 1970, adveio nas gramíneas, máquinas, rações... A invasão, nos cultivos, estercos e maquinários, tornou-se banal acaso. Os infestados cultivos foram destino!
Os herbicidas, no proveito de fabricantes e mercadores, revelaram-se nas necessidades de aplicações. A disseminação, no combate dos venenos, ocorreu nos brejos e cultivos!
Os cuidados extremados, numa geração, transcorrem relapsos nas consecutivas. O impróprio de um, no ganho pão, torna-se o próprio do outro!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://mbrudna.wordpress.com/category/soja/soja-safra/page/9/