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sexta-feira, 28 de março de 2014

The divine hands


A student before the professorship selection saw himself agitated and concerned. This after intense study and a lot of reading came across with a discerning and difficult evaluation!  Interested to the limited vacancies, there were hundreds. The choice to the responsible faculty would be certainly sensitive. The chances stayed limited and remote!
The father, before the son’s neurosis, needed to give to the routine and traditional recommendation. The objective saw himself was softening negativisms and pessimisms! 
The explanation in synthesis turned ‘Son! Be your part! Give the best of you! Assist to the several requirements! The chances will continue accentuated!’
The second leave, as complement, sentenced ‘The result leaves in the divine hands. The All Powerful has a larger purpose. This better will define for you!’ 
The choices on situations lack of being right and better. The time makes the convenient direction. The important consists of being happy and accomplished in the work! 
The events, for some larger reason, lack of happening for mere casualty. The people, in the terrestrial passage, possess a mission and task to accomplish! 

Author: Guido Lang 
Book: “Stories of the Daily of the Existences” 

Translator: Leandro Mathias Müller

Image credit: http://olhares.uol.com.br/feito-pelas-maos-divinas-foto3901528.html

As mãos divinas


Um estudante, diante da seleção do mestrado, viu-se agitado e preocupado. Este, após intenso estudo e muita leitura, deparou-se com criteriosa e difícil avaliação!
Interessados, para as limitadas vagas, haviam as centenas. A escolha, pelo professorado responsável, seria certamente melindrosa. As chances mantinham-se limitadas e remotas!
O pai, diante da neurose do filho, necessitou dar à rotineira e tradicional recomendação. O objetivo via-se em suavizar negativismos e pessimismos!
A explanação, em síntese, versou: “- Filho! Faça a tua parte! Dê o melhor de ti! Atenda aos vários quesitos! As chances continuarão acentuadas!”
A segunda parte, como complemento, sentenciou: “- O resultado deixa nas mãos divinas. O Todo Poderoso tem um propósito maior. Este definirá o melhor para ti!”
As escolhas, em situações, carecem de ser acertadas e melhores. O tempo faz o conveniente encaminhamento. O importante consiste em ser feliz e realizado no trabalho!
Os acontecimentos, por alguma razão maior, carecem de suceder-se por mera casualidade. As pessoas, na passagem terrena, possuem uma missão e tarefa a cumprir!
                                                                                                              
            Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.facebook.com/EspiritualidadeEAmor

A frequência zero


O colonial, na mecanização agrícola, procurou os investimentos. A compra de implementos e trator levou ao financiamento. O trabalho cresceu na facilidade e produção!
As melhorias consistiam no acompanhamento das inovações. A propriedade requisitou novas tecnologias. O curioso, no endividamento, relacionou-se ao procedimento!
A economia, no decurso dos encargos, aboliu as participações nos eventos. As saídas, nos bailes, futebóis e jantares, revelaram-se nulas. Os encargos foram tolhidos no extremo!
A dedicação, no trabalho, tornou-se filosofia de espartano. O dinheiro, poupado nos centavos, cobriu assumidas dívidas. Singelos valores levam no ajuntamento de grandes somas!
O enclausuramento, na propriedade, ostentou-se mania e sabedoria. Os tradicionais produtores cumprem a risca as obrigações. Gente, no quilate, encontra-se em plena extinção!
As privações e sacrifícios integram a administração das carteiras e negócios. Os filhos das colônias, nos débitos e palavras, possuem dificuldades de conviver na imprópria fama!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://itimaginer.blogspot.com.br/

quinta-feira, 27 de março de 2014

O empurra empurra


A senhora, mãe e vó, dedicou-se a família. A vida, em décadas, visou o bem estar. Os rebentos, na jornada, criaram-se em sete. As alegrias e dilemas foram incontáveis na peleja!
Os filhos, na idade própria, tomaram a direção das cidades. As famílias foram constituídas. A sobrevivência tornou-se a essência das atenções e preocupações!
A original, no falecimento do marido e pai, viu-se desfeita. A enviuvada mãe continuou a jornada no recanto familiar. A questão, no avanço da idade, revelou-se no descaso!
A senhora, na carência e solidão, ficou curtindo os finais dias. Os filhos, genros, noras e netos foram empurrando a situação. Os cuidados, da idosa, careceram da especial atenção!
Os responsáveis, absorvidos nos negócios e profissões, abstiveram-se do esmero. A anciã, no desleixo e ostracismo, ficava perambulando no desfecho dos dias!
A descendência ignorou o voluntariado nos cuidados. Os membros possuíam indisponibilidade de tempo. O caso, no ocaso de certo dia, resultou na notícia do perecimento!
A cortesia e gentileza tornaram-se dilema. O dinheiro passou a comprar os serviços dos cuidados. O indivíduo, na existência, carece de vislumbrar o conjunto das misérias!
O cidadão pensa conhecer a índole dos próximos. A avançada idade, no decurso dos anos, espelha o real apego e consideração familiar!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://saude.sapo.pt/saude-em-familia/senior/artigos?pagina=4

quarta-feira, 26 de março de 2014

A peculiar observação


O indivíduo, modesto observador, acompanhou os afazeres e atropelos da extraordinária construção. Os apontamentos, no projeto, descreviam o desenrolar do empreendimento!
O pedreiro, tarimbado na construção, seguiu a risca o desenho. Os trabalhos, por meses, estenderam-se na edificação. O equívoco, na fragilidade, saltava aos olhos!
O curioso, nos concretos e pedras, reparou fragilidades nas minúcias. A instalação, na altura, auferiu a cobertura. O indiscreto, na acidental ocasião, ficou intrincado no telhado!
O observador, na presença do construtor e dono, externou a incongruência. O morador, como filho das colônias, conhecia as esporádicas anomalias das intempéries!
Os avisos, na fraca amarração, foram nulos aos ouvidos. As chuvaradas abateram-se no cenário. O módico vento, no brusco redemoinho, alevantou e danificou a construção!
O vultoso prejuízo recaiu no proprietário. A admiração foi ampla: “- A boca grande tinha antevisto outro drama”. O episódio assemelhava indiscreto acerto e presságio!
Uns, pelo conhecimento e experiência, possuem apurados sentidos. Os naturais, nas décadas de inteiração no ambiente, assinalam os casuais da região!
O conselho, “ouça com atenção e antecipa as ressalvas”, ostenta-se admirável sabedoria. Os anos, ao prudente observador, contam e instruem exemplos da essência!
Os alheios sujeitos, nas primeiras visões, detectam detalhes despercebidos aos abrangidos. A inteligência e raciocínio diferem conforme aptidões e profissões!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://laurawlemos.blogspot.com.br/2010/03/ao-convite-do-vento.html

terça-feira, 25 de março de 2014

A ousada corrida


O filho das colônias, no favor, recebeu pedido. A cortesia, na deficiência do transporte coletivo, consistia na corrida. A incursão, nos becos da favela, viu-se aventura e ousadia!
O cidadão, no improvisado motoboy, transportou o amigo. Ele, na meia noite, temeu a disseminada criminalidade. O imaturo motorista percorreu infinidade de vias!
As esquinas, na cidade grande, envolviam problemas de degradação e drogas. Os frequentadores reuniam-se nos grupos. A segurança encarava-se frouxa no Estado!
O forasteiro, no fácil alvo, mostrava-se reconhecido. O consumidor, na carência do “bagulho”, procederia a eventual pilhagem. A precaução e temor sobressaltou os nervos!
A sorte, na exclusiva aventura, favoreceu o indefeso. A ideia, noutra pedida, vê negada a gentileza. Certas cortesias e favores, no risco, ostentam-se convite à desventura!
Os becos e ruelas das cidades, no sabor das escuridões das madrugadas, alternam legislações e usuários. O cientista social, na ânsia da ciência e conhecimento, avoluma coragem e desafia a sorte!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.marraquexe.net/seguranca/perigos-marrakech/

segunda-feira, 24 de março de 2014

A difusão da notícia


O chacareiro, na sobra, comercializou mel. O produto, na melindrosa coleta, viu-se resguardados em vidros (quilos). O bom e prático armazenamento facilitava o manejo e venda!
As peças, enroladas no jornal, eram carregados na “leva tudo” (pasta). Os conhecidos, nas ofertas e pedidos, conheciam a pronta entrega. O dinheiro diluía efetuados investimentos!
O preço baixo, inferior a real cotação, vendia como “pão quente”.  O interessante, no comércio, encontrava-se na difusão da notícia. Um cliente, a outro, divulgava a aquisição!
As vendas aumentaram no comércio de “formiguinha”. A fama, no imprevisto, avolumou desconhecidos fregueses. Dezenas tomaram conhecimento do informal negócio do vendedor!
O segredo, no improvisado apicultor, ampliou-se no meio social. A fama recai em maior ou menor volume sobre uns e outros. Passatempos tornam-se excepcionais negócios!
A transparência, na qualidade, acumula e alardeia crédito e fama. A difusão oral, na fidelidade dos clientes, poupa dispêndios em deslocamentos e propagandas!

Guido Lang
“Crônicas Coloniais”

Crédito da imagem: https://www.correiodeuberlandia.com.br