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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI


Algumas frases de Joseph Ratzinger


1. Políticas que afetam a família ameaçam a dignidade e o próprio futuro da humanidade.

2. A Turquia sempre representou um continente diferente, em contraste permanente com a Europa.

3. Nós estamos caminhando para uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e tem como valor máximo o ego e os desejos individuais.

4. Aguardamos o momento em que Israel vai dizer 'sim' a Cristo, mas sabemos que tem uma missão especial na história agora.

5. Que os judeus são ligados à Deus de uma maneira especial e que Deus não quer que essa ligação fracasse é inteiramente óbvio.

6. O Islã é multiforme, não se pode reduzir à ala terrorista ou à ala moderada. Há interpretações sunitas, xiitas, etc. Culturalmente, existe uma grande diferença entre Indonésia, África ou a Península Arábica, e talvez esteja se formando também um Islã com características europeias que aceita elementos de nossa cultura. Em todo caso, para nós, é um desafio positivo a firme fé em Deus dos muçulmanos, a consciência de que estamos todos sob o juízo de Deus, junto com um certo patrimônio moral e a observação de algumas normas que demonstram que a fé, para viver, necessita expressões comuns, algo que perdemos em certa medida.

7. Na Igreja, padres também são pecadores. Mas eu estou pessoalmente convencido de que a constante presença dos pecados dos padres católicos na imprensa, especialmente nos Estados Unidos, é uma campanha planejada, já que a porcentagem dessas infrações entre padres não é mais alta do que em outras categorias, e talvez seja ainda mais baixa.

Crédito da imagem: www.atribunanet.com


Segredos do instinto selvagem



          Um morador, muito caprichoso e zeloso como micro-empresário colonial, continuou sua improvisada profissão de apicultor. O trabalho, junto as demais atividades, consistiu no estudo e manejo das abelhas. A produção de mel, como complemento econômico-financeiro, revelava-se uma atividade suplementar as criações e plantações.
Este, sem maiores cursos e leituras, foi observando criteriosamente os comportamentos/hábitos dos insetos. Uma descoberta básica, para o êxito da empleitada, consistia na intensa insolação (nos locais da instalação das colmeias). O maior  número de horas possíveis de sol durante os dias  e, de preferência, os primeiros raios matinais. A extrema sensibilidade, dos velhos habitantes da Terra, expressa uma nobre lição de vida aos humanos. A necessidade, de quaisquer seres, de apanhar os primeiros raios da estrela Sol (como vitamina ao corpo). Esta precisa ser uma prática e preocupação primordial das pessoas idosas (predispostas a angariar alguma sobrevida).
A segunda observação relacionou-se as caixas iscas. Elas, pela propriedade, viam-se espalhadas para abrigar/apanhar os enxames. Estas, colocadas sobre postes gravados no chão, viam-se instaladas como chamariscos. O apicultor estabeleceu algumas em áreas abertas e outras nos lugares fechados. As expostas, de forma geral, desinteressavam aos enxames. Os insetos, de forma categórica (com a exposição), rejeitavam o convite e a oferta. As instalações escamoteadas  no interior dos brejos, macegas e matos, mostrava-se um prato cheio. Elas, na primeira oportunidade (com o mimos de cera no interior), faziam-os espaços próprios às moradias. Um hábito consistia na discrição e pacata vida. Os insetos queriam tranquilidade para produzir e trabalhar. Um contraste  marcante, comparado aos desígnios humanos, de precisar mostrar e ostentar.
Outro segredo consistia em inserir as colmeias no habitat próprio da espécie. As abelhas, tendo um instinto selvagens, precisam dos ambientes naturais. Elas conhecem seus inimigos e os meios de proteção contra estes. Os fatores favoráveis leva ao êxito das colmeias e a sobrevivência da espécie. Elas, em pouca semanas, mantinham-se sólidas comunidades. A produção melífera ocorria na proporção das florações. O produtor, com a companhia maciça das comunidades, via  multiplicado sua produção rural (complementar). Uma preocupação básica dos insetos, como lição, consiste em não infringir seus desígnios naturais.
A esperteza e sabedoria humana consistia na atenta observação. Os segredos, de quaisquer negócios, acham-se embutidos na própria realidade. Os dados e os segredos encontram-se escritos em quaisquer meios. O cidadão precisa unicamente ter o conhecimento e a paciência para fazer as devidas leituras. Os coloniais adoram desvendar os enigmas e segredos da natureza. O caminho do êxito e progresso, com acirrado espírito de cientista empírico, soma-se a dedicação e trabalho.
Cada espécie com as discrições e os próprios do seu habitat. A escola da vida é o melhor educandário para decifrar os mistérios dos empreendimentos e negócios. Extrair ensinamentos e sabedorias dos tropeços alheios ostenta-se princípio dos astutos e espertos.
                                                                         
Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias”


Crédito da imagem: http://quadrinhosantigos.blogspot.com.br/2011/04/extincao-das-abelhas-e-o-fim-da.html

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Nosso medo



         Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados. Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos além da medida. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: 'Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e famoso? " Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. Bancar o pequeno não serve ao mundo. Não há iluminação em se encolher para que as pessoas não se sintam inseguras ao seu redor. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. Não é apenas em alguns de nós, está em todos nós. E quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Quando nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente liberta os outros. 

                                                            Nelson Mandela (1918-)

O pedido amoroso

Singelas experiências e vivências ocorrem no cotidiano das localidades e propriedades. Os acontecimentos e fatos, por faltas de registros, sucedem-se como nunca tivessem transcorridos. Os autores, como tradição oral, guardam-os na memória e, com seus perecimentos, enterrem-os nas tumbas (juntos aos cemitérios). Cada vida, na prática, descreve algum excepcional livro. O curioso: pouquíssimos se dão a tarefa de redigir suas histórias e memórias (como legado à descendência).
Um certo menino, na idade escolar/pré-adolescência, enamorou-se por certa colega/vizinha. Esta, determinada e esperta nas resoluções, salientava-se no conjunto das meninas. O guri, numa certa ocasião (no recreio), externou sua admiração e desejo de futuro namoro. Aquele despertar sucessivo dos instintos másculos na direção, de nalgum dia, constituir descendência e família. A fala, a grosso modo, consistiu: “- Oh bonita e elegante amiga e colega! Quero, nalgum dia, casar e viver contigo! Constituir uma família!”
A menina estática e surpresa, repleta de fantasias e sonhos, externou os sinceros desejos do coração (diante do inesperado pedido fantasiado de brincadeira). Esta,  de modo curto e grosso, respondeu seus reais sentimentos: “- Caso com qualquer outro e menos contigo! O teu tipo não faz meu gênero! Pode tirar o cavalinho da chuva!” O enamorado, nos anos subsequentes e com outras iniciativas, sofreu muito diante da negativa e rejeição. Outro moço, bem falante e galanteador, caiu nas suas graças e conduziu-a ao altar. As dificuldades econômicas-financeiras do casal, ao longo dos anos, abateram-se na família.
O camarada pedinte, diante da dura realidade do desprezo, concentrou os conhecimentos e energias. Este angariou o firme propósito de vencer na vida. Os esforços foram direcionados ao estudo e trabalho. A esperteza maior revelou-se na administração financeira e eficiência nos negócios. O tino econômico mantinha um dom. A adversidade e negação contribuiu para o aprimorar das vocações. O rapaz, tendo nesta altura sua família, tornou-se abonado e conceituado.
A menina,  agora  mãe e vizinha,  deparava-se continuamente com as carências e os percalços. Via porém a cada dia o progresso e sucesso alheio (do ex-pretendente). A escolha, na parceria, fizera fundamental diferença na dignidade e qualidade de vida. Esta, em muitos momentos, imaginou-se naquela abastança e bonança,  porém preferiu viver nas dificuldades e problemas (do que conviver com alguém sem amor). O indivíduo, antes de quaisquer intimidades, precisa se agradar e gostar da parceria, caso contrário, quaisquer relacionamentos encontram-se fadados ao insucesso.
Certas decisões e escolhas, em meio as muitas resoluções da vida, fazem excepcionais diferenças. Uns, “mesmo podendo estar  pintados de ouro”, não são da nossa afinidade e agrado. O casamento, para tomar vulto, precisa do consentimento de ambas as partes. O indivíduo, ao meio aos muitos afazeres e passatempos, não pode ser bom em tudo (salienta-se nuns e desleixa noutros). O dinheiro compra as necessidades materiais, porém as imateriais encontram-se inseridas no coração.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias”

Crédito da imagem: http://casamento.vocedeolhoemtudo.com.br/acessorios/aliancas-de-casamento-em-ouro/

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A manha suína


Um morador, como colonial, era tradicional produtor de suínos. Ele, dentro da agricultura familiar diversificada de subsistência, cultivara ainda diversos víveres. O objetivo, como forma de angariar algum dinheiro, consistia  em engordar  chiqueiradas de porcos. Ele, para fechar o ciclo da atividade, escolhia as matrizes e machos (para gerar os próprios leitões).
O indivíduo, em três oportunidades diárias, obrigara-se a tratar os animais. A sua mera presença nas instalações, em quaisquer momentos, resultara num berreiro ímpar dos animais. A vizinhança, a longas distâncias, escutava a gritaria infernal. Os cuidados, para o bom andamento e êxito do empreendimento, ostentava-se contínuo. Uma necessidade e obrigação comum a todo criador,  caso contrário, nem adiantaria começar a empleitada.
Uma situação excepcional ocorria nos dias de cozidos/lavagens. Estes, no dia anterior, viam-se confeccionados num enorme panelão. O preparado, com ingredientes variados, ganhava os recursos da propriedade. Exemplos: abóboras, aipins, batatas, chuchus, sojas... Os  restos e sobras, como exemplo de carneadas e da cozinha, viam-se misturados e cozidos. O bicharedo, de manhã, ganhava o dito ensopado. O cozido, com o cheiro de miúdos, deixava adoidados e incontrolável os animais. Estes, com a algazarra de esfomeados, queriam danificar e pular as instalações afora. A dificuldade, em meio a afobação e confusão, consistia  até em administrar o cardápio.
Alguns animais, numa chiqueirada de vinte a trinta membros, mantinham-se deveras famintos. Uns simplesmente almejavam comer tudo sozinhos. Outros avançavam de forma agressiva nos cochos. Alguns mordiam os mais fracos...  Os gulosos consistiam nos mais esbeltos e gordos. Os primeiros, pelos humanos, vislumbrados no ambiente da criação. Eles, com o espírito de esfomeados, desconheciam um singelo detalhe da existência.
A gula, em função do detrimento dos irmãos, levava a antecipação da sua sentença de morte. O dono, na proporção do crescimento e desenvolvimento  ia abatendo ou comercializando os mais gordos. A limitação do espaço e o consumo alimentar exigia o procedimento. O peso, de cem a cento e vinte quilos, encaminhava os fofos ao abate. Os modestos, com dificuldades de acumular peso, obtinham alguma sobrevida. Outros, com modos sutis de boas fêmeas ou machos, viam-se selecionados/poupados, como reprodutores.
A escola da vida ensina: os exageros e ganâncias levam a desgraça. Os humanos arrogam-se direitos e domínios sobre os ditos espíritos menos evoluídos (até onde vai esse direito?). Certos desígnios, dentro da diabólica engrenagem econômica, ostentam-se difícil de mudar e reverter. A vida tem propósitos maiores à evolução espiritual e os bons sensos nem sempre são seguidos a contento.

                                  Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias”

                                                            Crédito da  imagem:  www.proparnaiba.com

O cavalinho



"Certa tarde o paizão saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando. 
O pai respondeu que estava também muito fatigado, e diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole". Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Helena dizendo: 
- Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha!
Ele irá ajudá-la a seguir em frente. A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu dizendo: 
- Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar. Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá animo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo".

Obs.: Se algum leitor do blog souber o autor do texto favor informar ao autor do blog, para que os devidos créditos possam ser dados. 

Crédito da imagem: animal10.wordpress.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Pequeno Princípe

  1. “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
  2. “Será como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.”
  3. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
  4. “Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas.”
  5. “O amor verdadeiro não se consome, quanto mais dás, mais te ficas.”
  6. “Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas.”
  7. “Só os caminhos invisíveis do amor libertam os homens.”
  8. “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar…”
  9. “Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.”
  10. “O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte”.
  11. “O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção.”
  12. “Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla.”
  13. “Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar.”
  14. “Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.”
  15. “Não lhe direi as razões que tens para me amar, pois elas não existem. A razão do amor é o amor.”
  16. “O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”
  17. “São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar.”
  18. “E eu compreendi que não podia suportar a ideia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto…”
  19. “Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas.”
  20. “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso.”
Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944)