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terça-feira, 18 de abril de 2017

As velhas casas

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As edificações, em encanecidas casas, acorrem na demolição e suspeita. O aluga-se e vende-se, em anos ou meses, mantém-se afixado (nas placas de anúncio). Os interessados, em clientes e locatários, evadem das ocupações. A ressalva, em prédios velhos, nutre receios e superstições. O patrimônio, em ínterim do tempo e vaga, deteriora-se nas intempéries. O enigma, em “acobertado instituído”, liga-se nas energias negativas. Os recintos, em interiores, semelham abrigar almas. Os verdadeiros construtores e ocupantes, em vida útil, descansam nos sepulcros (dos campos-santos). Os casuais noveis ocupantes, em convívio nos interiores, abstraem bizarros ares e enxergam vultos. A realidade, em inúmeras habitações, se junta no intento das demolições. A funcionalidade, em frente às novas tecnologias, torna onerosos acréscimos e reformulações. A especulação imobiliária, em transações, vislumbram em geral os lugares. O velho, em espaço urbano, descreve noção de atraso e ônus do restauro.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://bagagemclandestina.blogspot.com.br

A singular história

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O andarilho, em desqualificado social, anda alojado na praça (em cidade regional). Os pedestres, em apressados e preocupados, circulam apáticos e receosos (em sua presença). O descaso, em igual, chama atenção. O gracejo cristão, em proclamado nas igrejas, cai em abissal miragem. O ancião, em manha, deteve-se para ouvir singular história. O ente, em “uma mão na frente e outra atrás”, proferiu: “- Eu não tenho em quê me preocupar? Os bens, em fortuna, acodem nulos. O cara, em chaves e grades, evita em perder tempo. A extorsão fiscal, em tributos, expira na aflição. O sequestro, em pedido de resgate, vem remoto” (...). A bandidagem, em fato, advém no negócio da pilhagem. As pessoas, em função do haver/ter, caem na angústia e insegurança. Uns, em ambição, acumulam na relação de abelhas/formigas. Outros, na cobiça, teriam “movidos Terra” (na probabilidade de poder carregar ao além). O adequado, em prevenção, calha em acumular suficiente à subsistência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.caoguimaraes.com

domingo, 16 de abril de 2017

A língua nos dentes

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O atendente, em empresa comercial, acolheu dúvida do cliente. A aquisição, em caixas e sobre caixas (de abelhas), acontecia na rotina. O freguês, em esperteza, indagou na origem dos artigos. A produção, em fundo de quintal, faltava da identificação. O empregado, em apressado e tolo, ministrou indagado. O endereço e fabricante, em poucas palavras, assistiram-se repassados. O artesão, em linha próxima, atendia no dom da carpintaria. A madeira, em hábeis mãos, granjeava incríveis criações e funções. O comprador, em imediato, dirigiu-se na “fonte”. O custo, em supressão de atravessador e tributação (impingida), caía pela metade. Os itens, em estoque, despontaram comprados na visitação. As encomendas, em singulares especificações, instituíram corriqueiro comércio. O intermediário, em novel cliente, saiu tirado na transação. O segredo, em negócios, assiste em ocultar jogo das relações. Os adolescentes, na inexperiência, concebem-se assaz astutos e avançados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikihow.com

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O intuito da vergonha

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O “namorido”, em “enxerto da casa e família”, gostava de recepcionar círculo de amigos. Os colegas, em trabalho, acorriam na solicitação (do churrasco e cerveja). O parceiro, em arranjo e dispêndio (na habitação), perpetrava descaso e inércia. As aparências, em velho, caíam em móveis e pinturas. A reformulação, em casa histórica, afluía no indispensável restauro. A consorte, em herdeira, “apertou esperto”. A sócia, em “laia de dona do lar”, negava-se em receber estranhos (nas indigestas condições). O propósito da vergonha, em batido recinto, convergiria nos comentos e ressalvas. As arrumações, em parco tempo, adquiriram genéricas reformas. As pessoas, em afluxo de convidados e visitas, fazem questão de ostentar lugar aconchegante e majestoso. O descuido, em filhos das colônias, advém em sinônimo de declínio e indigência. A modéstia, em percepção social, aflui em exteriores da falta de dinheiro. A casa, em aparências, esboça créditos e detenções dos ocupantes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”
                                                                
Crédito da imagem:  https://www.lojaskd.com.br

terça-feira, 11 de abril de 2017

Cadê nosso dinheiro

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O funcionário, em diretor de autarquia municipal, apontou convivente no desfalque. O fundo de reserva, em instituto de previdência, foi lesado (aos milhões). A aplicação, em dúbio feitio, conduziu no dano milionário. Determinados subalternos, em conchavo, consentiram certamente na ação. O sujeito, em compras majestosas (cobertura e veículo), regeu no transcurso privado. O episódio, em notório, conduziu em ação judicial nula. O dinheiro público, em banco falido e privado, foi aplicado nas poupanças. O ressarcimento, em quebra, viu-se impossível. Os colegas, em quadro técnico, admoestam no frequente: “- Cadê nosso dinheiro?” O cara, em andanças, cai no contínuo achaque e tormento. O temor, em linchamento, perpassa nos devaneios noturnos. O dinheiro, em obtido no dúbio ou malvado, agonia alma. A perversa sorte, em certa ocasião, dissolverá fortuna. A grana, em avultada na ação do braço e suor do rosto, institui noção do real valor. “O ente no que planta, impetra na colheita”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: opopular.com.br

Imagem meramente ilustrativa.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A extrema morosidade

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O estranho, em “importado nas colônias”, achegou-se na classe de "namorido". O labor, em achegado carpinteiro e pedreiro, delinearam inúmeras contratações. Os reparos, em ajustados informais, caíram no agrado das famílias. O “bico” (serviço informal), em cobrança de horas, avolumou expressivo ganho. A comunidade, em comum, conheceu efetivações do cargo. Os acordos, em específicas tarefas, estenderam-se no meio das circunvizinhanças. O profissional, em exercício das atividades, faltava “em sair do lugar”. O cigarro, em aferrado vício, exigia reiterados intervalos. O trabalho, em resumo, evoluía e rendia pouco. As horas, no pago, somavam-se no financeiro. A comparte, em ciência da prática, alertou consorte. “Os residentes, em tamanha morosidade, ‘correm da raia’. As famílias, em desempenho das funções, cruzam dados das execuções”. O dilema, em achaque da bebida e fumo (em acréscimo da morosidade da idade), aflui em baixa produção. As pessoas, em dinheiro, expõem derradeira economia e esmero.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.melhoramiga.com.br/

A antecipada compra

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O outono, em alterações de insolação, deu as “caras” dos primeiros sinais. As folhas, em geral, principiam amarelas e caem nos arvoredos. O frio, em expansão (do avanço das frentes frias), prenuncia achegada no espaço. Os chuvisqueiros, em climas subtropicais, pressagiam ser incômodos. A família, em filhos das colônias, antecipou compra. As lojas, em busca de fogão (à lenha), foram esquadrinhadas (no precoce tempo). O intento da promoção, em artigos recém-acolhidos (em mostruários), caiu no gosto da aquisição. As firmas, em produtoras, afluem em demandas financeiras. A precisão, em capital de giro, forçou constituir precipitadas promoções. As baixas vendas, em começos de outono, demandaram recursos. Os preços, em dinheiro na mão, permitiram “poder de barganha”. Economias, em reserva, foram direcionadas na obtenção. O desconto, em bom valor, cobriu (de longe) dividendo das aplicações. “O homem cauteloso, em morador das colônias, incide no valor de dois”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.maestrodobrasil.com.br